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China rebate ataques de Trump sobre coronavírus e decide pela retirada de jornalistas americanos do país

Em comunicado, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês afirmou que a medida é uma resposta aos ataques "impulsionados por uma mentalidade de Guerra Fria" do governo de Donald Trump

(Foto: Xinhua)
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247 - Em meio a crise da pandamia do coronavírus, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criou uma nova tensão com a China ao se referir à doença como "vírus chinês". Em reação, nesta terça-feira (17), a China decidiu que vai pedir que os jornalistas que trabalham para o New York Times, Wall Street Journal e Washington Post entreguem suas credenciais.

Em comunicado, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês afirmou que a medida é uma resposta aos ataques "impulsionados por uma mentalidade de Guerra Fria".

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"[As decisões] são medidas totalmente necessárias e recíprocas que a China é obrigada a tomar em resposta à opressão irracional que as mídias chinesas estão sofrendo nos EUA. Elas são justificadas e de legítima defesa em todos os sentidos. O que os EUA fizeram foi atacar exclusivamente as organizações de empresa de comunicação chinesas e, portanto, foram impulsionados por uma mentalidade da Guerra Fria e um viés ideológico"

O governo norte-americano havia limitado o número de chineses trabalhando nos escritórios das cinco empresas estatais de comunicação da China nos Estados Unidos. De acordo com a Casa Branca, cada companhia só poderá ter até 100 funcionários.

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De acordo com o governo da China, jornalistas americanos "cujas credenciais de imprensa expiram antes do final de 2020" devem "notificar o Departamento de Informação do Ministério de Relações Exteriores dentro de quatro dias corridos", começando nesta terça-feira. A orientação diz ainda que os profissionais devem entregar as credenciais em 10 dias corridos.

Pequim também informou que os jornalistas americanos que agora trabalham no país "não poderão continuar trabalhando como jornalistas na República Popular da China, incluindo suas regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau".

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