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Em meio à crise, EUA enviam tropas à Polônia

Para fortalecer aliança ocidental, cerca de 600 soldados participarão de exercícios militares na região para reforçar "defesa coletiva" de membros da Otan; "A agressão da Rússia à Ucrânia renovou nossa determinação de fortalecer os planos e as capacidades de defesa da Otan", disse o contra-almirante John Kirby, porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA

Para fortalecer aliança ocidental, cerca de 600 soldados participarão de exercícios militares na região para reforçar "defesa coletiva" de membros da Otan; "A agressão da Rússia à Ucrânia renovou nossa determinação de fortalecer os planos e as capacidades de defesa da Otan", disse o contra-almirante John Kirby, porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA (Foto: Gisele Federicce)
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Opera Mundi - Em meio às tensões no leste da Ucrânia, os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (22/04) o envio de cerca de 600 soldados para a Polônia e alguns países da região báltica. Deslocadas para realizar exercícios militares e reforçar a "defesa coletiva", as tropas vão fortalecer o compromisso norte-americano com seus aliados da Otan (aliança militar ocidental).

"A agressão da Rússia à Ucrânia renovou nossa determinação de fortalecer os planos e as capacidades de defesa da Otan. Para mostrar nosso contínuo compromisso com a defesa coletiva, reforçaremos nossos aliados da Otan na Europa Central e Oriental", explicou, em entrevista coletiva, o contra-almirante John Kirby, porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA.

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Em novo gesto de apoio ao governo de Kiev — que, nos últimos dias, recebeu a visita do vice-presidente norte-americano, Joe Biden —, uma brigada com 150 soldados fixados na Itália serão deslocados amanhã em direção à Polônia, país que compartilha 526 km de fronteira terrestre com a vizinha Ucrânia. Outros 450 militares serão enviados para Estônia, Lituânia e Letônia também nós próximos dias.

Segundo o porta-voz, as tropas deverão ficar alocadas nessa região pelo menos até o fim deste ano. Sem dar mais detalhes, Kirby disse apenas que já está prevista uma série de movimentações militares. Reiterou ainda que os deslocamentos são ações bilaterais acordadas entre os EUA e cada um dos países; e não um movimento orquestrado pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

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"A mensagem para as pessoas desses países é que nós levamos a aliança a sério. E encorajamos nossos aliados da Otan a buscar igualmente oportunidades para fazer o mesmo tipo de coisas pelos demais. Se há uma mensagem a Moscou, é exatamente a mesma, que levamos muito a sério nossas obrigações na Europa", enfatizou o representante do Departamento de Defesa.

Na semana passada, um acordo assinado em Genebra entre Ucrânia, Rússia, EUA e União Europeia havia sinalizado a possibilidade de um esfriamento do conflito. Entre as cláusulas, ficou acertado que os EUA suspenderiam seu plano de impor nova rodada de sanções a Moscou.

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Na visita oficial do vice-presidente norte-americano à Ucrânia, o tom voltou a subir entre a Casa Branca e o Kremlin. "Nós fomos claros que quanto mais provocativo for o comportamento da Rússia maiores serão os custos e o isolamento", disse Biden.

Tanto o governo central de Kiev — que retomou hoje sua operação militar especial "antiterrorista" no leste do país —, quanto os grupos armados pró-Rússia são acusados de descumprimento dos termos do acordo de Genebra.

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* Com informações da Agência Efe

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