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Equador diz que decisão de Corte ratifica legalidade de protocolo a Assange

O Ministério das Relações Exteriores do Equador considerou que a rejeição de uma Corte à ação de proteção constitucional solicitada por Julian Assange relacionada ao protocolo que regula suas condições de vida na Embaixada ratificou a legalidade do documento

Equador diz que decisão de Corte ratifica legalidade de protocolo a Assange (Foto: Peter Nichollspe - Reuters)
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Agência EFE - O Ministério das Relações Exteriores do Equador considerou nesta terça-feira que a rejeição de uma Corte à ação de proteção constitucional solicitada por Julian Assange ontem relacionada ao protocolo que regula suas condições de vida na Embaixada ratificou a legalidade do documento.

Em comunicado, a Chancelaria equatoriana deu as "boas-vindas" ao pronunciamento emitido pela magistrada Karina Martínez sobre a ação de proteção interposta pelos advogados de Assange, asilado na Embaixada do Equador em Londres desde 2012.

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Para o Ministério, a decisão judicial "ratificou que o protocolo tem harmonia com os direitos humanos, se ajusta plenamente ao direito de asilo e à lei nacional, e emana da faculdade soberana do Estado equatoriano de outorgar ou retirar o asilo, e de arbitrar as medidas que garantam tanto os direitos do senhor Assange como o cumprimento de suas obrigações como asilado".

O protocolo, entregue a Assange no último dia 13, regula as visitas, comunicações e atendimento médico ao fundador do WikiLeaks, mas adverte que, em sua condição de asilado e de acordo com os tratados internacionais, Assange "não poderá fazer nenhum tipo de declaração, divulgações e/ou pronunciamentos que interfiram em outros Estados ou que possam afetar os interesses do Equador".

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Quito restringiu em março as comunicações de Assange por uma série de pronunciamentos políticos.

No comunicado divulgado hoje, a Chancelaria reiterou a firme adesão do Estado equatoriano às normas do direito nacional e internacional que regem o asilo.

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"A Chancelaria equatoriana fará cumprir essas normas em defesa do interesse nacional e conforme o devido processo", apontou.

Na audiência de ontem, o ativista australiano depôs via videoconferência e expressou seu temor quanto ao Equador dar fim à concessão de seu asilo.

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Assange mencionou em seu depoimento um suposto diálogo entre o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que visitou o Equador em junho, e o presidente equatoriano, Lenín Moreno, no qual supostamente foi solicitada a entrega do ativista.

"Não quero me colocar na política, mas vemos que o Governo equatoriano está se apoiando mais nos Estados Unidos e no Reino Unido, com maior influência", disse o australiano segundo o jornal "El Comercio".

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A defesa de Assange solicitou a publicação de protocolos oficiais das conversas entre diplomatas equatorianos e do governo britânico, uma reivindicação que a Corte considerou "impertinente".

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