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Forças nucleares terrestres, aéreas e submarinas da Rússia estão de prontidão, diz ministro da Defesa a Putin

Putin ordenou que as forças nucleares entrassem em alerta depois de acusar "altos funcionários da Otan" de "fazerem declarações agressivas sobre nosso país"

Vladimir Putin (Foto: Reuters)
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Sputnik - O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que as forças de dissuasão nuclear do país fossem colocadas em alerta máximo no domingo (27), após "declarações agressivas" da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) relacionadas à operação especial militar russa na Ucrânia.

>>> "Putin vai apertar o botão nuclear?", questiona o correspondente da BBC em Moscou

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Nesta segunda-feira (28), a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, alertou que, se a Rússia não fosse "parada" "na Ucrânia", a situação poderia se transformar em um conflito com a Otan.

As forças de dissuasão nuclear terrestre, aérea e submarina da Rússia começaram o serviço de alerta de prontidão com pessoal reforçado, informou ao presidente Putin o ministro da Defesa, Sergei Shoigu.

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"O ministro da Defesa da Rússia, general de exército Sergei Shoigu, informou ao comandante supremo das Forças Armadas da Rússia, Vladimir Putin, que, de acordo com sua ordem, as equipes de turno dos postos de comando da Força Estratégica de Mísseis, das frotas do Norte e do Pacífico e do Comando de Aviação de Longo Alcance começaram a cumprir o dever de combate com pessoal reforçado", disse o ministério em comunicado nesta segunda-feira (28).

Putin pediu a Shoigu e ao chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, que coloquem a dissuasão estratégica das Forças Armadas russas no "modo de serviço especial de combate" no domingo (27). O presidente ordenou que o estado de alerta elevado fosse implementado depois de acusar "altos funcionários das principais nações da Otan" de se permitirem "fazer declarações agressivas sobre nosso país".

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Putin não especificou quem eram esses "altos funcionários", mas, poucas horas antes de seu anúncio, a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, declarou que, a menos que a operação especial militar da Rússia em andamento na Ucrânia para desmilitarizar o país fosse "interrompida", a situação poderia "acabar em um conflito com a Otan".

Truss tem sido fortemente criticada em seu país natal por seus comentários propensos a gafes sobre a crise Rússia-Otan sobre a Ucrânia, acidentalmente se recusando a reconhecer a soberania de Moscou sobre as regiões russas internacionalmente reconhecidas de Rostov e Voronezh durante conversas recentes com o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e prometendo apoiar "nossos aliados do Báltico através do mar Negro", em uma referência a duas regiões marítimas diferentes separadas por mais de 1.200 km de território.

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