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Franceses e brasileiros em Paris homenageiam Marielle Franco e manifestam solidariedade a Lula

Atividades em Paris homenageiam a vereadora e ativista da luta pelos direitos humanos, Marielle Franco, brutalmente assassinada em 14 de março

Atividades em Paris homenageiam a vereadora e ativista da luta pelos direitos humanos, Marielle Franco, brutalmente assassinada em 14 de março (Foto: Reinaldo)
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247, de Paris - A vereadora e militante brasileira dos direitos humanos Marielle Franco, brutalmente assassinada em 14 de março último, foi homenageada pela Prefeitura de Paris. Sua foto está exposta na fachada da sede do governo da capital francesa, cuja titular é a socialista Anne Hidalgo, à frente de uma coalizão de que faz parte o Partido Comunista Francês.

Outros eventos políticos e culturais têm sido dedicados à vereadora carioca. Nesta quarta-feira (2), centenas de brasileiros residentes em Paris se reuniram no bar e casa de shows "Mais Um - Resistente parisiense" - um ponto de resistência cultural na região da Praça da República - para homenagear Marielle. Discursos e canções lembraram a vereadora e militante dos direitos humanos, num ambiente de muita emoção.
Tomaz Miranda e o grupo musical YAÔ foram os destaques musicais, com apresentações de chorinho e samba.

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A secretária municipal de direitos humanos da Prefeitura de Paris, Helene Bidard, do Partido Comunista Francês, falou no evento. Lembrou que a denúncia do assassinato de Marielle repercutiu fortemente entre os franceses e foi tema de denúncia na Câmara Municipal. "É preciso denunciar para evitar que fatos como este se repitam e permaneçam impunes", disse a secretária, que lembrou a ação política de Marielle como vereadora, "expressão da renovação política no Brasil", e ativista da luta pelos direitos humanos.

Também esteve presente a senadora comunista Laurence Cohen, presidente do Grupo Parlamentar de Amizade França-Brasil. "Sou solidária aos que lutam pelos direitos humanos e não com as multinacionais". Cohen chamou a atenção para a grave crise política no Brasil, onde houve "um golpe de Estado institucional e a democracia é atacada". Afirmando que "estamos aqui de pé e em luta", a senadora disse que uma das suas missões como presidente do grupo parlamentar é fazer eco ao que está acontecendo no Brasil.

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Sophie Thonon, presidente da organização de solidariedade França-América Latina, advogada que se dedica à defesa dos direitos humanos e participou de campanhas em favor dos presos políticos na América do Sul, destacou a ação da entidade em solidariedade com o povo brasileiro na luta contra o golpe, denunciou a prisão do ex-presidente Lula como parte dos ataques à democracia, advertiu para o caráter político da prisão de Lula e para as condições carcerárias a que está submetido.

De passagem por Paris, também foram ao evento Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz, e José Reinaldo Carvalho, da direção nacional do Partido Comunista do Brasil.

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