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Irã afirma estar pronto para se defender em meio a provocações dos EUA no golfo Pérsico

O comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), major-general Hossein Salami, afirmou que o Irã não se preocupa com qualquer potência estrangeira, ressaltando estar preparado para defender independência iraniana

(Foto: REUTERS/Raheb Homavandi)
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Sputnik - Na quinta-feira (31), o Pentágono anunciou que o grupo de ataque de porta-aviões liderado pelo USS Nimitz, o único porta-aviões dos EUA no Oriente Médio, deixaria a região após quase dez meses.

O comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), major-general Hossein Salami, afirmou que o Irã não se preocupa com qualquer potência estrangeira, ressaltando estar preparado para defender independência iraniana.

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"O Irã não tem preocupações. Nós estamos prontos para defender nossa independência, nossos interesses vitais e nossas conquistas da nossa grande Revolução, como demonstramos nos últimos 41 anos", afirmou Salami, citado pelo jornal Tasnim. 

"Hoje, não temos problemas, preocupações nem inquietações para enfrentar qualquer potência militar", enfatizou.

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Além do mais, o major-general iraniano sugeriu que a recente decisão dos EUA de fortalecer as atividades militares no golfo Pérsico e no mar de Omã está ligada ao "grande erro" de assassinar o major-general Qassem Soleimani, comandante da Força Quds, e ao medo de uma possível reação iraniana no aniversário da morte de Soleimani.

"O árduo caminho da vingança é o caminho do colapso do regime sionista, da dominação política americana sobre a região e da expulsão dos EUA da região", ressaltou.

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As declarações de Salami surgiram após o anúncio do Pentágono sobre a retirada do porta-aviões USS Nimitz do Oriente Médio.

A tensão entre Irã e EUA aumentou no dia 20 de dezembro, quando oito foguetes atingiram a Zona Verde de Bagdá, onde fica a embaixada dos EUA.

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Na quinta-feira (31), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, afirmou que a inteligência do Iraque indicou que EUA estão "conspirando para fabricar um pretexto para a guerra" com o Irã.

Na quarta-feira (30), o Comando Central dos EUA anunciou o envio de bombardeiros estratégicos B-52H ao Oriente Médio para enfatizar "o compromisso dos militares norte-americanos com a segurança regional".

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Donald Trump, presidente dos EUA, tem perseguido uma política de "pressão máxima" contra o Irã, tendo saído do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) em 2018 e imposto cada vez mais sanções à nação persa ao longo de sua administração, mas perdeu oficialmente as eleições presidenciais de 2020 para o democrata Joe Biden, que se prepara para assumir o cargo em 20 de janeiro de 2021, prometendo reentrar no acordo nuclear.

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