Juiz ordena nova prisão preventiva de ex-presidente golpista boliviana
Jeanine Añez, que se encontra presa, é alvo de nova ação penal
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Sputnik - Nesta terça-feira (3), um juiz boliviano ordenou uma segunda prisão preventiva de meio ano da ex-presidente interina Jeanine Áñez (2019-2020), que está presa. O juiz aceitou uma nova ação penal pela atuação de Añes no golpe de novembro de 2019.
Os colaboradores de Añez criticaram a decisão: "Dividem um processo para prolongar a detenção de Jeanine Áñez. Impõem em audiência cautelar outros seis meses de injusta privação de liberdade, de violação dos direitos humanos e das garantias", disseram no Twitter.
A ordem surgiu quando a ex-presidente estava prestes a completar cinco dos seis meses de prisão preventiva desde a abertura do processo contra os responsáveis pelo golpe de 2019. Naquele ano, ocorreram a derrubada do presidente Evo Morales e a instalação do governo transitório.
O segundo mandado de prisão, que, segundo a imprensa local, entrou imediatamente em vigor, implica que Añez continuará presa pelo menos até princípios de fevereiro de 2022.
Añez é acusada, em ambos os casos, de ter tomado o poder de forma ilegal, tendo se autoproclamado presidente do Senado, cargo que não poderia ocupar porque ela era da minoria parlamentar, para depois assumir, por sua própria decisão e sem voto legislativo, a presidência interina do país.
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