Londres acusa Moscou de querer instalar governo pró-Rússia na Ucrânia
Reino Unido, no entanto, não apresentou nenhuma evidência da acusação
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LONDRES, 22 Jan (Reuters) - O Reino Unido acusou neste sábado o Kremlin de tentar instalar um líder pró-Rússia na Ucrânia e disse que oficiais de inteligência russos estiveram em contato com vários ex-políticos ucranianos como parte dos planos de uma invasão.
O Ministério das Relações Exteriores britânico se recusou a fornecer evidências para apoiar suas acusações, que ocorreram em um momento de altas tensões entre a Rússia e o Ocidente devido ao acúmulo de tropas russas perto de sua fronteira com a Ucrânia. Moscou insistiu que não tem planos de invasão.
O ministério britânico disse ter informações de que o governo russo está considerando o ex-deputado ucraniano Yevhen Murayev como um potencial candidato para liderar uma liderança pró-Rússia.
"Não vamos tolerar a conspiração do Kremlin para instalar uma liderança pró-Rússia na Ucrânia", disse a secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, no Twitter. “O Kremlin sabe que uma incursão militar seria um grande erro estratégico e o Reino Unido e nossos parceiros imporiam um custo severo à Rússia”.
A declaração britânica foi divulgada nas primeiras horas de domingo, horário de Moscou e Kiev, e não houve declaração imediata do Kremlin ou de Murayev.
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