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    Lula propõe à China conferência mundial para quebrar patentes de vacinas

    Em entrevista à imprensa chinesa, o ex-presidente Lula, que age como estadista em defesa do Brasil e dos países mais vulneráveis economicamente, defendeu a criação de uma conferência internacional destinada a quebrar as patentes de laboratórios privados

    (Foto: Reuters | Stuckert)

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    247 - Em entrevista ao portal chinês Xinhua, nesta quinta-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que age como um estadista em defesa do Brasil e dos países mais vulneráveis economicamente,  defendeu a criação de uma conferência internacional destinada a quebrar as patentes de laboratórios privados com o objetivo de que os países mais pobres da África, Ásia e América Latina possam ter custos reduzidos e melhor acesso às vacinas contra o coronavírus.

    Ele afirmou que, diante do enfrentamento da pandemia, a China é um "exemplo de que é possível cuidar da população por meio de um governo sério e com responsabilidade para com seu povo".

    "É importante que os países ricos, os países do Conselho de Segurança da ONU, o G20 tenham uma reunião extraordinária para falar sobre a vacina. É importante que a vacinação da humanidade seja a prioridade de todos os países do mundo e que os mais ricos possam financiar vacinas para os mais pobres", disse.

    Ele também acrescentou que outro cenário importante pode ser a convocação de uma Assembleia Geral extraordinária da ONU.

    "Precisamos definir como ajudar os países pobres, como os pobres vão receber a vacina. O enfrentamento da pandemia é algo em que os chineses estão dando o exemplo, assim como os cubanos. Lamentavelmente, no Brasil nosso presidente não dá o exemplo de como cuidar do país. O (Jair) Bolsonaro é irresponsável e o Brasil merece melhor ", disse.

    O Brasil é atualmente o epicentro global das mortes diárias por Covid-19,  registrando uma média de mais de 2.100 nos últimos sete dias, totalizando mais de 300 mil mortes, segundo o Ministério da Saúde.

    Leia a íntegra da entrevista no portal Xinhua

     

     

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