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'Natureza perigosa': França e Japão condenam exercícios militares da China perto de Taiwan

Pentágono diz que China usa exercícios militares para coagir Taiwan e comunidade internacional

(Foto: Reprodução/Youtube/Publico)
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Sputnik - Nesta segunda-feira (8), a chanceler francesa, Catherine Colonna, e o chefe da diplomacia japonesa, Hayashi Yoshimasa, condenaram os recentes exercícios da China na região da ilha de Taiwan e pediram cuidado para evitar uma escalada das tensões na região.

A posição de ambos os países foi divulgada em um comunicado da chancelaria francesa após uma conversa telefônica entre Colonna e Yoshimasa. Paris expressou solidariedade ao Japão devido às preocupações de Tóquio em relação aos exercícios chineses.

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"Os ministros expressaram profunda preocupação devido em sobre os exercícios de larga escala que a China vem conduzindo em torno de Taiwan por vários dias, especialmente devido ao lançamento de mísseis balísticos, cinco dos quais chegaram à zona econômica exclusiva do Japão", afirma o comunicado.

 O documento aponta que as duas chancelarias consideram a situação como sendo de "natureza perigosa" e alertam para a necessidade de evitar qualquer tipo de escalada que aumente as tensões regionais. A chanceler francesa reafirmou o comprometimento da França com a política de "Uma só China" preservando a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan.

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Na terça-feira (2), a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi visitou Taiwan desafiando uma série de alertas de Pequim. Em resposta à presença da maior liderança de Washington em Taiwan nos últimos 14 anos, a China deu início a exercícios militares de larga escala na região, impôs sanções e suspendeu as exportações de areia natural à ilha, assim como as importações de determinadas frutas e peixes.

Pentágono diz que China usa exercícios militares para coagir Taiwan e comunidade internacional

A China está tentando coagir Taiwan e a comunidade internacional realizando exercícios militares maciços ao redor da ilha, disse o subsecretário de Defesa para Políticas, Colin Kahl, nesta segunda-feira (8).

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"Claramente, a RPC [República Popular da China] está tentando coagir Taiwan. Claramente, eles estão tentando coagir a comunidade internacional. Tudo o que digo é que não vamos morder a isca e não vai funcionar", disse Kahl durante uma coletiva de imprensa.

Em vez de jogar a favor da China nessa situação, os Estados Unidos vão continuar a voar, navegar e operar onde quer que a lei internacional permita, inclusive no estreito de Taiwan, disse Kahl.

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O subsecretário de Defesa também disse que não há nova avaliação sobre se a China vai tomar Taiwan militarmente em dois anos.

As relações entre a China e os Estados Unidos sofreram um duro golpe depois que a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, visitou Taiwan na semana passada, apesar das advertências de Pequim de que a visita violaria a política de Uma China — a espinha dorsal das relações dos dois países. A China respondeu organizando exercícios militares em larga escala em torno de Taiwan e impondo restrições a alguns produtos taiwaneses.

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Mais cedo nesta segunda-feira, o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Wu Qian, pediu ao governo dos EUA que respeite os interesses legítimos da China e esqueça a ideia de usar Taiwan como ferramenta de controle no Pacífico Sul.

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