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Senador russo: intervenção militar dos EUA na Venezuela será considerada 'agressão'

A Rússia considerará qualquer cenário de intervenção militar dos EUA na Venezuela como uma agressão contra um Estado independente, assegura o chefe do Comitê Internacional do Conselho da Federação (Senado russo), Konstantin Kosachev; o senador não excluiu a possibilidade de haver provocações de Washington para intervir nos assuntos internos de Caracas.

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Sputnik - A Rússia considerará qualquer cenário de intervenção militar dos EUA na Venezuela como uma agressão contra um Estado independente, assegura o chefe do Comitê Internacional do Conselho da Federação (Senado russo), Konstantin Kosachev.

No entanto, o senador não excluiu a possibilidade de haver provocações de Washington para intervir nos assuntos internos de Caracas.

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"O reconhecimento por Juan Guaidó, líder da oposição venezuelana, do fracasso de suas tentativas de obter apoio dos militares confirma a conclusão de que o exército venezuelano ainda é leal ao presidente do país, Nicolás Maduro. Entretanto, a sua disposição de considerar a proposta dos EUA de uma intervenção militar dissipa definitivamente as dúvidas sobre em cujos interesses ele age", declarou o parlamentar.

Ao mesmo tempo, o político russo indicou que antes Washington usou sua influência política sobre outros Estados para reconhecerem o líder da oposição como "presidente legítimo da Venezuela". Isso, indica, foi necessário para que a intervenção, caso aconteceria, fosse formalmente legal.
"Outra questão é que, neste caso, os Estados Unidos terão que desempenhar o papel desagradável de um invasor assumido e um agressor de fato, e não de um instigador e mentor, como tem sido. E é pouco provável que o fato de Guaidó chegar ao poder apoiado nas baionetas americanas, se considerarmos isso pelo menos teoricamente, aumente sua popularidade e legitimidade tanto no país como no mundo", acrescentou.

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Portanto, agora o senador acredita que Washington pensará profundamente sobre se deve usar a força. "É muito provável que precise de um pretexto — uma provocação séria, como mais um 'comboio humanitário' na fronteira ou algum tipo de fake-news ao estilo dos 'capacetes brancos' com um alegado uso de armas pelo governo contra civis, etc.", destacou.

"De um jeito ou de outro, é claro que consideraremos qualquer cenário de intervenção militar dos EUA como uma agressão, pois a Venezuela tem apenas um presidente. O que Guaidó agora também reconheceu, confirmando que não pode se apoiar nem no povo, nem no exército", concluiu.

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