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Terrorismo: Rússia revela plano de nacionalistas ucranianos de atentar contra diplomatas dos EUA

A informação sobre o suposto complô foi fornecida por um oficial do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), que Moscou diz ter se rendido voluntariamente às forças russas

Igor Konashenkov (Foto: Reuters)
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RT News - Os militares russos alegam ter descoberto um plano de grupos nacionalistas ucranianos de linha dura de atacar instalações diplomáticas dos EUA e de outras nações ocidentais na cidade ucraniana de Lviv para depois culpar os próprios russos, em uma operação 'false flag'. A suposta descoberta foi anunciada pelo porta-voz do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov, durante uma coletiva de imprensa no sábado.

Washington e muitos outros estados ocidentais transferiram funcionários da embaixada para Lviv pouco antes de a Rússia lançar seu ataque militar, no mês passado. A cidade, considerada um viveiro do nacionalismo ucraniano, fica a cerca de 500 km da capital, Kiev, e a apenas 50 km da fronteira polonesa.

A informação sobre o suposto complô foi fornecida por um oficial do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), que Moscou diz ter se rendido voluntariamente às forças russas.

“O oficial esteve diretamente envolvido na organização e treinamento de grupos de sabotagem e terroristas para trabalhar em áreas liberadas dos nacionalistas”, afirmou o funcionário.

O oficial deu aos militares russos uma lista de agentes da SBU e outros indivíduos envolvidos em tais atividades, fornecendo informações sobre o suposto complô para atingir instalações diplomáticas no oeste do país, afirmou Konashenkov.

“O oficial falou sobre atos terroristas [planejados] em Lviv contra funcionários e instalações das missões diplomáticas mantidas pelos EUA e outras nações ocidentais. Gostaria de enfatizar que o regime de Kiev está plenamente ciente dos planos dos nacionalistas, mas não está fazendo nada para impedi-los”, afirmou Konashenkov.

O objetivo final dos supostos ataques é culpar Moscou por eles, usando os incidentes como alavanca para pressionar os países da Otan a fornecer mais armamento e estabelecer uma “zona de exclusão aérea” há muito exigida sobre o país, afirmou o funcionário.

Moscou lançou uma ofensiva em larga escala contra seu país vizinho no mês passado, após um impasse de sete anos sobre o fracasso da Ucrânia em implementar os termos dos acordos de cessar-fogo de Minsk e o eventual reconhecimento da Rússia das repúblicas de Donbass em Donetsk e Lugansk. Os protocolos mediados pela Alemanha e pela França foram projetados para regularizar o status das regiões separatistas dentro do estado ucraniano.

A Rússia agora exigiu que a Ucrânia se declare oficialmente um país neutro que nunca se juntará ao bloco militar da Otan. Kiev diz que a ofensiva russa foi completamente espontânea e negou as alegações de que planejava retomar as duas repúblicas rebeldes pela força.

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