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Trump cobra da Alemanha gastos com defesa

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou o seu forte apoio à Otan e pressionou a chanceler alemã, Angela Merkel, a cumprir a meta de gastos militares da organização, na primeira reunião frente a frente entre os dois líderes.; "Eu reiterei para a chanceler Merkel o meu forte apoio à Otan e também a necessidade para que os nossos aliados da Otan paguem a sua fatia justa pelo custo da defesa", afirmou Trump

Presidente dos EUA, Donald Trump, e presidente da Alemanha, Angela Merkel (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou o seu forte apoio à Otan nesta sexta-feira e pressionou a chanceler alemã, Angela Merkel, a cumprir a meta de gastos militares da organização, na primeira reunião frente a frente entre os dois líderes.

O encontro entre a líder da maior economia da Europa e o presidente dos EUA era anunciado como um que poderia determinar o futuro da aliança transatlântica e moldar a relação de trabalho entre eles.

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"Eu reiterei para a chanceler Merkel o meu forte apoio à Otan e também a necessidade para que os nossos aliados da Otan paguem a sua fatia justa pelo custo da defesa", afirmou Trump em entrevista conjunta com Merkel.

Merkel disse que afirmou a Trump que a Alemanha precisa cumprir os objetivos de gastos da Otan. Os dois também discutiram a Ucrânia e o Afeganistão.

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Trump declarou esperar que os EUA se saiam "fantasticamente bem" no comércio com a Alemanha, enquanto Merkel disse que esperava que os EUA e a União Europeia pudessem retomar as discussões sobre um acordo comercial. Trump afirmou que ele não acreditava em isolacionismo, mas que política comercial deveria ser mais justa.

"Nós tivemos conversas em que tentamos lidar também com aquelas áreas nas quais discordamos, mas nós tentamos a união e tentamos buscar um compromisso que seja bom para os dois lados", declarou Merkel.

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Trump disse que "muito raramente" se arrepende de algo que tuíta, se esquivando de perguntas sobre as suas alegações sem evidências de que o seu antecessor, o democrata Barack Obama, o grampeara durante a campanha presidencial do ano passado.

Trump afirmou: "Pelo menos nós temos algo em comum", numa aparente referência ao relatos de que durante o governo Obama os EUA colocaram uma escuta no telefone dela.

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Líderes parlamentares dos partidos republicano e democrata dizem não acreditar que Trump foi grampeado.

Mais cedo, o presidente dos EUA recebeu a chanceler na Casa Branca com um aperto de mão, mas eles não se cumprimentaram no Salão Oval, onde ela se inclinava para ele, enquanto ele olhava para a frente, sentado com as pernas separadas e as mãos juntas. No Salão Oval ambos os líderes descreveram a reunião como muito boa, em breves comentários.

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Embora Merkel parecesse relaxada, a linguagem corporal entre eles não era especialmente harmoniosa.

Como candidato a presidente, Trump criticou Merkel por ter permitido a entrada de centenas de milhares de refugiados na Alemanha. Na entrevista, Merkel sinalizou as diferenças, dizendo: "Isso é obviamente algo sobre qual nós trocamos opiniões".

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A construção de uma relação foi um tema com menos visibilidade, mas importante na pauta. Merkel tinha relações próximas com os antecessores democrata e republicano de Trump, Barack Obama e George W. Bush, e ela provavelmente vai buscar ter uma forte relação de trabalho com Trump, apesar das grandes diferenças em termos de políticas e da desconfiança na Alemanha em relação a Trump.

"Os que conhecem a chanceler sabem que ela tem um dom para ganhar as pessoas em discussões pessoais. Estou seguro de que Donald Trump não estará imune", afirmou Juergen Hardt, um parlamentar conservador alemão.

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