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Alcolumbre torna secretos gastos com verba de gabinete

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, delegou aos demais senadores o direito de decidir se as notas fiscais referentes aos gastos com a verba indenizatória do gabinete devem ser consideradas secretas ou não; Alcolumbre teria utilizado em causa própria um parecer do Senado de 2016 para evitar o acesso da imprensa a gastos de quase R$ 1 milhão que teriam sido realizados por ele em pequenas gráficas de Brasília

Alcolumbre torna secretos gastos com verba de gabinete (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
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247 - O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, delegou aos demais senadores o direito de decidir se as notas fiscais referentes aos gastos com a verba indenizatória do gabinete devem ser consideradas secretas ou não. A iniciativa foi lastreada por meio de um parecer da área jurídica, datado de 2016, no qual a Casa rejeitou um pedido de um parlamentar que usou a Lei de Acesso à informação (LAI) para tentar ter acesso às notas fiscais de um adversário político.

Segundo reportagem do jornal O Globo, Alcolumbre utilizou o parecer em causa própria, uma vez que o veículo de comunicação teria solicitado o acesso às notas fiscais acerca de gastos de quase R$ 1 milhão que ele teria feito junto a três gráficas de Brasília entre 2014 e 2018.
Alcolumbre invocou o entendimento da Casa em causa própria, ao decidir negar ao GLOBO o fornecimento de cópias de notas fiscais de gastos realizados por ele em três pequenas gráficas de Brasília.

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"Informamos que, acerca do fornecimento das cópias da integralidade do arquivo de documentos referentes à Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores, a Advocacia do Senado Federal entendeu que caberia ao próprio parlamentar optar pela disponibilização total ou parcial das notas fiscais de seus gastos públicos à consulta pública, ou que deveria ser realizada mediante solicitação da autoridade que presidisse investigação que versa-se sobre má utilização dos recursos públicos, em procedimento formal de controle, no âmbito do processo regular fiscalizatório, com as garantias do devido processo legal", disse o setor de Transparência do Senado em nota.

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