Comissão de Ética pode mudar destino de Pimentel
Se for inocentado, ministro do Desenvolvimento poder alar voos mais altos no governo
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247 – A convocação do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, à Comissão de Ética Pública da Presidência da República está sendo interpretada em Brasília de um modo diferente do que parece à primeira vista. O chamado, afinal, soa como a reabertura de um caso que já havia sido politicamente superado, com a ultrapassagem no Congresso das denúncias em torno dos honorários de R$ 2 milhões que ele recebeu como consultor de empresas entre 2009 e 2010. Em parte desse período, Pimentel foi um dos chefes da campanha Dilma Rousseff para presidente.
Em lugar, porém, de enxergar na ida ao Conselho um problema para Pimentel, o que se diz também é que mais essa investigação poderá representar a completa redenção do amigo pessoal de Dilma. Se for inocentado, ele estará leve o suficiente para voos maiores, podendo escalar novos patamares no governo.
A oposição, é claro, comemorou a convocação do ministro. O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), afirmou que o chamado vale como um aval para Pimentel também dê explicações ao Congresso Nacional sobre suas consultorias. Dias lembrou que uma convocação de Pimentel deve ser avaliada nesta quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado:
- Espero que a bancada majoritária do governo tenha a mesma conduta que o Conselho de Ética e permita que o ministro vá ao Congresso.
Já o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), disse não ver necessidade de que Pimentel vá ao Congresso dar explicações:
- É uma bobagem. Se a Comissão já está apurando o caso, não há motivo para que o ministro seja convocado. Ficam querendo antecipar as coisas. Vamos esperar a conclusão dos trabalhos e ver seus desdobramentos.
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