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Poder

Direita já questiona viabilidade tucana em 2018

De um lado, o governador Geraldo Alckmin se consolidou como o presidenciável mais rejeitado do Brasil, com 75% de avaliação negativa; de outro, o prefeito João Doria só perdeu pontos desde que abandonou a cidade de São Paulo e passou a se dedicar a viagens inúteis, para receber títulos de cidadão honorário pelo Brasil; desde que começou sua campanha presidencial antecipada, Doria viu sua rejeição subir de 45% para 58%; ou seja: cresce entre a direita brasileira a percepção de que os candidatos tucanos, que também pagam o preço da aliança com Michel Temer, rejeitado por 94%, serão incapazes de conquistar o poder pelo voto

O Governador Geraldo Alckmin junto ao Prefeito João DóriaDiogo Moreira (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Depois de perder quatro eleições presidenciais, o PSDB chegou ao poder por meio de um golpe, em 2016. Liderado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), em aliança com Eduardo Cunha, hoje condenado a 15 anos de prisão, o impeachment fraudado rendeu quatro ministérios e a administração da Petrobras para o PSDB.

O golpe, no entanto, fracassou em praticamente todos os aspectos e o personagem escolhido pelos tucanos para fazer a travessia até 2018 – Michel Temer – hoje é rejeitado por 94% dos brasileiros. Resultado: a viabilidade eleitoral do PSDB é cada vez menor.

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Segundo reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal Valor Econômico, os candidatos tucanos parecem incapazes de conquistar o poder pelo voto. De um lado, o governador Geraldo Alckmin se consolidou como o presidenciável mais rejeitado do Brasil, com 75% de avaliação negativa. De outro, o prefeito João Doria só perdeu pontos desde que abandonou a cidade de São Paulo e passou a se dedicar a viagens inúteis, para receber títulos de cidadão honorário pelo Brasil.

"A taxa de desaprovação a Alckmin o coloca numa posição ligeiramente melhor que a da ex-presidente Dilma Rousseff (78% de desaprovação) e um pouco pior que a do senador pemedebista Renan Calheiros (72%), um dos principais alvos de manifestações de rua desde 2013", diz a reportagem de Ricardo Mendonça. 

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O fiasco das viagens de Doria

"O relatório mostra que Doria não vem colhendo popularidade. Em março, quando o nome do prefeito começou a ser citado publicamente como possível candidato à Presidência, sua taxa de desaprovação era de 45%. Nos seis meses em que intensificou as articulações e o ritmo de viagens pelo país, ele só viu sua taxa de desaprovação crescer. Na pesquisa mais recente, as avaliações negativas atingiram 58%", aponta ainda o jornalista. "Os números sugerem que, além de irritar tucanos alinhados a Alckmin, a intensa movimentação do Doria nos últimos meses só lhe rendeu rejeição. O prefeito de São Paulo tinha 16% de aprovação nacional em março. Hoje, continua com os mesmos 16%, embora seja mais conhecido em todo o país (a taxa de desconhecimento caiu de 39% para 26%)."

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Ou seja: cresce entre a direita brasileira a percepção de que os candidatos tucanos, que também pagam o preço da aliança com Michel Temer, rejeitado por 94%, serão incapazes de conquistar de forma legítima – o que representa uma ameaça permanente para a democracia brasileira, uma vez que, em 2016, o PSDB revelou sua face golpista.

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