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'Há uma crise militar porque Bolsonaro patrocina a quebra da hierarquia', diz Mercadante

Para o ex-ministro, Bolsonaro aplica nas Forças Armadas o que aprendeu com as milícias cariocas: "não é nenhuma surpresa. Ele foi isso como militar. Ele foi expulso, convidado a se retirar do Exército com quatro anos de serviço. Ele sempre fez isso"

Aloizio Mercadante, Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)
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247 - O ex-ministro Aloizio Mercadante, em entrevista à TV 247 nesta quinta-feira (3), afirmou que Bolsonaro gerou mais uma crise militar, desta vez envolvendo o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello, porque promove constantemente a quebra da hierarquia.

Pazuello participou de uma manifestação política pró-governo federal no Rio de Janeiro em 23 de maio, ao lado de Bolsonaro, e pode ser punido por isso. Segundo Mercadante, Bolsonaro aplica nas Forças Armadas o que aprendeu durante o período em que esteve ligado às milícias cariocas. "Há uma crise militar. Você tem uma participação extraordinária de militares aposentados no governo, seis ou sete mil, muitos generais, então ele tem uma base específica. Mas ele patrocinou a quebra da hierarquia, o desrespeito ao regimento interno do Exército. Não é nenhuma surpresa. Ele foi isso como militar. Ele foi expulso, convidado a se retirar do Exército com quatro anos de serviço. Ele sempre fez isso, que é um pouco a lógica da milícia no Rio de Janeiro. Ele está fazendo com as Forças Armadas o que ele fez, ele e a família, durante todo esse período no Rio de Janeiro".

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O ex-ministro ainda explicou o motivo pelo qual os militares da ativa são proibidos de participar de atos políticos: quem detém as armas não pode ter coloração partidária. "Se o general pode participar de um ato público, por que não o capitão, o tenente, o sargento, o soldado? Você começa a ter um envolvimento partidarizado das Forças Armadas, o que é vedado na Constituição porque são servidores públicos armados. Eles não podem fazer greve, não podem ter sindicato, não podem ter participação partidária. A função deles é a defesa da nação. Um servidor público que, no limite, pode atirar e matar um ser humano, com respaldo das leis, ele tem regras muito rígidas e isso precisa ser rigorosamente respeitado".

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