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Jantar mostra fragilidade do ajuste Temer-Meirelles

Pergunta do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) durante jantar organizado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), provocou mal estar, deixou sem resposta o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e comprovou que o governo interino de Michel Temer pratica a gastança, apesar do discurso de austeridade; Tasso destacou que as medidas de ajuste anunciadas por Temer poderiam ser neutralizadas com projetos de lei que tramitam no Senado, como o que concede aumento ao setor público, e perguntou como os senadores deveriam votar nesses casos

Pergunta do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) durante jantar organizado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), provocou mal estar, deixou sem resposta o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e comprovou que o governo interino de Michel Temer pratica a gastança, apesar do discurso de austeridade; Tasso destacou que as medidas de ajuste anunciadas por Temer poderiam ser neutralizadas com projetos de lei que tramitam no Senado, como o que concede aumento ao setor público, e perguntou como os senadores deveriam votar nesses casos (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Um jantar com senadores e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles – boicotado pela oposição –, organizado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na noite desta terça-feira 28 mostrou a fragilidade do ajuste anunciado pelo governo interino de Michel Temer.

Apesar do discurso de austeridade, a prática é de gastança, revelou uma pergunta feita pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que causou mal estar no encontro e deixou Meirelles sem resposta. O tucano expôs o seguinte raciocínio, segundo o colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder:

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As medidas de ajuste anunciadas pelo governo Temer poderiam ser neutralizadas com projetos de lei que tramitam no Senado, como o que concede aumento ao setor público. Nesse caso, o impacto para os cofres públicos pode ultrapassar R$ 100 bilhões. Tasso então perguntou como os senadores deveriam votar nesses casos.

"Meirelles fez um grande esforço para não responder a indagação de Jereissati, afirmando que respeita a autonomia dos parlamentares para decidirem segundo a consciência de cada um etc. O tucano cearense insistiu por uma resposta objetiva do ministro da Fazenda, sendo seguido na cobrança pela senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), aliada da presidente afastada Dilma Rousseff", relata Claudio Humberto.

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A pergunta de Tasso veio em seguida à fala do senador Fernando Collor (PTC-AL), que apontou contradições nas medidas econômicas de Temer para conseguir o equilíbrio das contas. Em matéria recente, o 247 mostrou, por exemplo, que a anistia do presidente interino aos Estados contradiz o discurso do governo quebrado (leia mais).

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