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Lula alerta que eleição não está ganha e defende alianças

"Não existe essa de já ganhou. Eleição a gente só sabe o resultado depois da apuração. Vamos ter que ter muitas habilidades de construir nossas alianças", alertou o ex-presidente

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva posa para foto durante encontro com mulheres, em São Paulo (Foto: REUTERS/Carla Carniel)
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BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou um encontro com mulheres, nesta quinta-feira, para defender que a eleição não está ganha, apesar de sua dianteira nas pesquisas, e que é preciso fazer o maior número de alianças possíveis para vencer as eleições e governar.

"Não existe essa de já ganhou. Eleição a gente só sabe o resultado depois da apuração. Vamos ter que ter muitas habilidades de construir nossas alianças", alertou o ex-presidente.

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Apesar de as pesquisas mostrarem uma vantagem razoável de Lula sobre o presidente Jair Bolsonaro, e o que poderia ser uma vitória tranquila no segundo turno, os levantamentos mais recentes apontam um aumento do apoio a Bolsonaro e uma diminuição da diferença entre os dois. O PT chegou a iniciar um movimento pela vitória em primeiro turno, mas Lula defende mais sobriedade na avaliação da campanha.

De acordo com uma fonte ouvida pela Reuters, o ex-presidente tem alertado que a campanha não vai ser fácil e que o uso da máquina por Bolsonaro, com novos programas e distribuição de recursos, terá um peso até outubro.

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Na fala às mulheres --um evento em comemoração ao dia da mulher, que foi terça-feira-- Lula defendeu as alianças criticadas por setores mais à esquerda do partido e dos movimentos sociais, em especial o fato de ter escolhido como seu vice o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que deve se filiar nos próximos dias ao PSB para compor a chapa com Lula.

"Temos que ter habilidade de construir alianças. Se eu não conversar com quem votou pelo impeachment (da ex-presidente Dilma Rousseff), vou ficar sem falar com ao menos 400 deputados. Se ganhar, precisaremos ter maioria no Congresso, na Câmara, no Senado, ou como vamos reconstruir esse país?", disse.

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Lula indicou ainda que, em breve, deve voltar a viajar pelo país. Disse que, com a pandemia, tem evitado até agora eventos públicos, mas quer voltar a fazê-los.

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