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Planalto reconhece que derrota na reforma trabalhista é mau sinal

Michel Temer se reuniu logo depois do resultado da votação com o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, para avaliar o resultado, que deu ao governo apenas 230 votos, quando o mínimo necessário era 257; "Os líderes da Câmara vão se reunir para avaliar o cenário e se tiver condições põe para votar amanhã novamente", disse à agência Reuters uma fonte do Planalto 

Michel Temer se reuniu logo depois do resultado da votação com o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, para avaliar o resultado, que deu ao governo apenas 230 votos, quando o mínimo necessário era 257; "Os líderes da Câmara vão se reunir para avaliar o cenário e se tiver condições põe para votar amanhã novamente", disse à agência Reuters uma fonte do Planalto  (Foto: Aquiles Lins)
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BRASÍLIA (Reuters) - O Palácio do Planalto reconheceu que a derrota na votação da urgência para a reforma trabalhista foi um "mau sinal", mas é reversível, e tenta reorganizar a base para tentar votar o requerimento novamente na quarta-feira, disseram à Reuters fontes palacianas.

O presidente Michel Temer se reuniu logo depois do resultado da votação com o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, para avaliar o resultado, que deu ao governo apenas 230 votos, quando o mínimo necessário era 257.

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"Os líderes da Câmara vão se reunir para avaliar o cenário e se tiver condições põe para votar amanhã novamente", disse uma das fontes.

O Planalto adotou a desculpa dada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que cometeu um erro regimental ao encerrar muito rápido a votação, impedindo que alguns parlamentares chegassem ao plenário.

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"Havia quórum na casa. Mas mais de 40 parlamentares não conseguiram chegar para votar", justificou a fonte. A votação foi encerrada em 16 minutos. "Estavam achando que estava fácil, mas teve resistências", completou a fonte.

O governo admite que terá que "discutir a relação" com alguns partidos da base. Titular do Ministério das Minas e Energia com Fernando Bezerra Filho, o PSB deu 19 dos seus 31 votos contra a urgência. O PR, nove de 27. E mesmo no PMDB, partido do presidente, oito de 48 deputados votaram contra a urgência.

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"Não tem como não dizer que não é um mau sinal", disse outra fonte, acrescentando, no entanto, que "é reversível".

(Por Lisandra Paraguassu)

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