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PMDB prepara nova retaliação por PL de Kassab

A sanção feita somente ontem, pela presidente Dilma, da lei que determina uma quarentena para a fusão entre partidos, criada para dificultar a formação do Partido Liberal (PL) e sua fusão com o PSD, do ministro Gilberto Kassab, foi criticada pelos caciques do PMDB, que estudam entrar na Justiça e prometem retaliação contra o governo no Congresso; eles acusam Dilma de favorecer Kassab ao autorizar a vigência da lei um dia depois de o PL entrar no TSE com pedido de criação; Kassab nega que seja autor da criação do partido, diz que nada está sendo feito "às escondidas" e defende entendimento com o PMDB; "PSD e PMDB são partidos parceiros. Tenho respeito e amizade (pelo PMDB). E continuará sendo assim"

A sanção feita somente ontem, pela presidente Dilma, da lei que determina uma quarentena para a fusão entre partidos, criada para dificultar a formação do Partido Liberal (PL) e sua fusão com o PSD, do ministro Gilberto Kassab, foi criticada pelos caciques do PMDB, que estudam entrar na Justiça e prometem retaliação contra o governo no Congresso; eles acusam Dilma de favorecer Kassab ao autorizar a vigência da lei um dia depois de o PL entrar no TSE com pedido de criação; Kassab nega que seja autor da criação do partido, diz que nada está sendo feito "às escondidas" e defende entendimento com o PMDB; "PSD e PMDB são partidos parceiros. Tenho respeito e amizade (pelo PMDB). E continuará sendo assim" (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O PMDB acusou o Palácio do Planalto de demorar para sancionar a lei que cria uma quarentena para a fusão entre partidos para beneficiar a criação do Partido Liberal (PL), articulado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab. A nova lei, que teve apoio do PMDB, permite a fusão de partidos que tenham pelo menos cinco anos de registro, inviabilizando a estratégia de Kassab. O PL entrou com o pedido de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nessa terça-feira, 24, um dia antes de a lei entrar em vigor.

A insatisfação do PMDB foi tratada ontem em reunião realizada no gabinete do vice-presidente Michel Temer (PMDB) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB-AM). No encontro, em que ficou clara a revolta com o Palácio do Planalto, eles culparam os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e das Cidades, Gilberto Kassab, pela articulação que abriu uma brecha para que o PL seja recriado e posteriormente fundido ao PSD. 

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Como retaliação, o PMDB planeja impor no Congresso novas derrotas ao governo Dilma nos próximos dias. No Senado, Renan Calheiros quer votar ainda hoje o projeto aprovado ontem pela Câmara que obriga Dilma a regulamentar dentro de 30 dias uma lei aprovada no ano passado que trocou os indexadores das dívidas de Estados e municípios com a União. Por trazer fatores de correção mais vantajosos aos entes federados, a lei pode colocar em risco o ajuste fiscal implementado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Também consta como primeiro item na pauta de votações do Senado desta tarde um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) que obriga os chefes do Poder Executivo (presidentes, governadores e prefeitos) a se desincompatibilizarem dos cargos até seis meses antes do pleito para disputar a reeleição.

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Kassab nega articulação

Durante participação em audiência pública no Senado nesta quarta-feira, 25, Gilberto Kassab negou que seja o articulador da criação do PL (Partido Liberal). Apesar de ser apontado principalmente pelo PMDB como idealizador do novo partido, Kassab disse que o partido está sendo formado por "companheiros que queriam entrar no PSD" e disse que nada está sendo feito "às escondidas". Ele não descartou uma fusão no futuro entre o PSD e o PL, afirmando que são partidos "muito próximos".

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"Não é um PSD alternativo. Nós não temos nenhuma participação direta ou indireta. São companheiros do PL na sua grande maioria que queriam entrar no PSD e não entraram, estão formando um outro partido. É público que são pessoas próximas do PSD por conta dessa sua realidade. Isso é público. Vocês conhecem os companheiros, sabem disso, não tem nada feito às escondidas. Eu não participo desse projeto", afirmou.

Kassab evitou bater de frente com o PMDB. "O PSD e o PMDB são partidos parceiros, nos aliamos em diversos estados do Brasil nas eleições do ano passado. Tenho respeito e amizade (pelo PMDB), e os nossos dirigentes do PSD também têm pelos principais líderes do PMDB. E continuará sendo assim", afirmou.

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