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PT aciona PGR por suposto acesso de Moro a dados sigilosos sobre Bolsonaro

Deputados Paulo Pimenta e Paulo Teixeira pedirão que a Procuradoria-Geral da República investigue se o ministro Sérgio Moro teve acesso a investigação sigilosa sobre o possível crime de Caixa 2 de Jair Bolsonaro, revelado no inquérito sobre o laranjal do PSL. "Ele não pode ter acesso ao processo que está sob sigilo de Justiça", disse Teixeira

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247 - A bancada do PT na Câmara anunciou nesta segunda-feira, 7, que irá protocolar representação na Procuradoria-Geral da República contra o ex-juiz e ministro da Justiça, Sérgio Moro, para que seja investigado o possível possível crime de quebra ilegal de sigilo e uso de informações privilegiadas. A representação partiu de iniciativa do líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, e do deputado Paulo Teixeira.

No afã de defender Jair Bolsonaro das suspeitas de que praticou o crime de Caixa 2 na eleição presidencial, Sérgio Moro foi ao Twitter nesse domingo, 6, e deu a entender que teve acesso às investigações sigilosas envolvendo o laranjal do PSL e que a PF não possuem provas de caixa dois contra seu chefe Bolsonaro (Leia mais no Brasil 247). 

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“Na hora que ele se precipitou na defesa do Bolsonaro ocorreram duas coisas preocupantes e graves: como juiz ele sempre condenou antes de apurar. Agora ele demonstra uma fragilidade ao ponto de ter que defender Bolsonaro. Uma outra questão é do ponto de vista legal: ele não pode ter acesso ao processo que está sob sigilo de Justiça. Nós vamos representá-lo por eventual crime de responsabilidade”, afirmou Paulo Teixeira à Agência PT.

O depoimento dado à Polícia Federal por um ex-assessor do Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, além de uma planilha apreendida em uma gráfica sugerem que dinheiro do esquema de candidatas laranjas do PSL em Minas Gerais foi desviado para abastecer, por meio de caixa 2, as campanhas de Bolsonaro e do atual ministro.

Haissander Souza de Paula, assessor parlamentar de Álvaro Antônio e coordenador de sua campanha a deputado federal no Vale do Rio Doce (MG), disse em seu depoimento à PF que “acha que parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro”.

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