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Brasília

Damares diz que campanha de Bolsonaro falhou na comunicação às mulheres

Pré-candidata ao Senado demonstra proximidade com Michelle e afirma que não haverá golpe: “nós vamos ganhar, e a esquerda vai dizer que foi fraude”

Damares Alves, Michelle Bolsonaro e Jair Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR)
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247 - No centro de um racha da direita no Distrito Federal, a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro Damares Alves afirma que sua candidatura ao Senado servirá para pedir votos ao presidente e representar as mulheres conservadoras no local.

Damares foi rifada por Jair Bolsonaro na chapa do governador Ibaneis Rocha (MDB), que disputa a reeleição, e lança a também ex-ministra Flávia Arruda (PL) para o cargo. O ex-governador José Roberto Arruda (PL) fecha o trio tentando se eleger deputado federal. Mas à Folha de S.Paulo, Damares diz que Bolsonaro não chegou a pedir para que ela desistisse.

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Na entrevista, a ex-ministra critica o comportamento de Arruda, que disse a correligionários que não pediria votos a Bolsonaro. E faz elogios a Flávia, a quem chama de “Flavinha” e visualiza uma carreira promissora na política. Sobre a primeira-dama, demonstra ter intimidade e deixa clara a preferência de Michelle por sua vitória.

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“A Michelle vai ficar comigo. Inclusive a Michelle brincou dizendo que ela quer coordenar a minha campanha em Ceilândia [região do Distrito Federal]. Ela quer ir na rua pedir voto para mim. O presidente vai ficar neutro. Eu acho que ele não vai se envolver mais. Aqui ele já foi até onde podia ir. E agora é esperar a coerência do Arruda”, disse. Já “o Arruda dizia que eu era uma jocosa, ridícula, fanática. Falou horrores”, relatou.

Ao falar sobre a dificuldade de Bolsonaro com o voto no eleitorado feminino, onde perde com larga distância para o ex-presidente Lula nas pesquisas, ela admite: “perdemos na guerra das narrativas no tocante às mulheres”. Em sua avaliação, “o problema foi na comunicação” do governo.

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Questionada se haverá respeito ao resultado das eleições, ela nega a possibilidade de golpe, mas demonstra acreditar em vitória. “o Bolsonaro não é louco. O Bolsonaro não vai liderar nenhum golpe. Ele chamou o povo para as ruas para mostrar que o Brasil é verde e amarelo. Nós vamos ganhar [a eleição]. Então é para que a esquerda não nos acuse de fraude, porque nós vamos ganhar, e a esquerda vai para cima dizer que foi fraude”.

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