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Brasília

General Augusto Heleno foi um dos mentores intelectuais dos atos golpistas, denuncia revista

Fontes da Segurança Pública disseram que o militar bolsonarista teria usado o aparato técnico do GSI para evitar a posse do presidente Lula. Internautas reagiram

Augusto Heleno (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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247 - O general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), deve ser investigado por seu papel como um dos mentores intelectuais dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Fontes ligadas à Segurança Pública disseram que Heleno teria usado o aparato técnico do órgão que comandava e a influência nas Forças Armadas para evitar a posse do presidente Lula, o que facilitou o acesso de radicais bolsonaristas ao Planalto em 8 de janeiro. 

De acordo com informações publicadas pela IstoÉ, o general será investigado porque desmontou o GSI para que o órgão não colocasse em prática alguma iniciativa contra os atos golpistas. "Heleno foi de uma conivência abissal", disse um ministro do Supremo à revista. "Você acha que alguém entra assim do jeito que entrou?", questionou uma das fontes. "Foi uma tentativa de golpe. Ele não se consumou porque não conseguiram consolidar a maioria no Exército", disse outra pessoa em reserva.

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Um dos homens de confiança de Heleno, o coronel do Exército José Placídio Matias dos Santos pediu que o então comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, cumprisse o "dever de não se submeter às ordens do maior ladrão da história da humanidade". 

Além de Augusto Heleno, o STF investiga outros dois generais de Bolsonaro no inquérito sobre atos de 8 de janeiro: Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos.

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No governo, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalhava a gestão dele, que também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de o bolsonarismo tentar um golpe. 

Em novembro do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas. Na última-feira (14/02), o TSE manteve a decisão que incluiu a minuta do golpe em ação judicial contra Bolsonaro (PL) na Corte. 

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