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Brasília

'Governo do DF tentou desmobilizar acampamento bolsonarista e o Exército não deixou', confirma governadora

Celina Leão saiu em defesa de Ibaneis Rocha e apoiou a exoneração do agora ex-comandante do Exército, Júlio César de Arruda: "você tem que confiar na sua equipe"

Celina Leão (Foto: Agência Câmara)
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247 - A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), que assumiu o posto após o governador Ibaneis Rocha (MDB) ter sido afastado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, confirmou à IstoÉ que o Exército brasileiro não permitiu que a polícia local desmontasse o acampamento bolsonarista em frente ao quartel-general.

O acampamento serviu como uma espécie de 'incubadora' para os terroristas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília no último dia 8, em uma tentativa de golpe de estado.

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Para Celina Leão, o acampamento não foi decisivo para que os atos terroristas ocorressem, mas "o fato é que o GDF [governo do Distrito Federal] tentou desmobilizar e não conseguiu porque o Exército não deixou".

Questionada sobre a exoneração do agora ex-comandante do Exército Júlio César de Arruda - que teria defendido os terroristas bolsonaristas da Polícia Militar na noite do dia 8 -, a governadora em exercício disse entender a necessidade de haver confiança entre a equipe do presidente Lula (PT). "Você tem que confiar na sua equipe. Eu, por exemplo, não tive qualquer dificuldade em trabalhar com a equipe do Ibaneis, porque é do meu grupo político. Se você está trabalhando, precisa ter espírito de colaboração, mas se não confia em alguém... Eu exoneraria também, com toda a tranquilidade".

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Celina Leão também saiu em defesa de Ibaneis Rocha, afirmando que o governador afastado cometeu um erro "de boa-fé" ao nomear o ex-ministro Anderson Torres como secretário de Segurança do Distrito Federal, mesmo alertado sobre os riscos. "O erro do governador foi de boa-fé. Anderson já havia sido secretário. Ibaneis foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Sabe o que representa o Supremo, sabe o que significa a democracia. Ele errou, por boa-fé, ao acreditar que não aconteceria uma barbárie. O que ninguém jamais imaginou foi o tamanho do problema que estava por vir".

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