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Brasília

Governo terceiriza mudança de imposto de diesel para o Congresso

O governo bateu cabeça ontem mais uma vez; no começo da noite, o ministro da Fazenda Eduardo Guardia desmentiu o presidente da câmara Rodrigo Maia a respeito da redução do imposto sobre o diesel; ato contínuo, toda a responsabilidade da crise foi realocada para o congresso, que decidirá o que o governo não conseguiu decidir

O governo bateu cabeça ontem mais uma vez; no começo da noite, o ministro da Fazenda Eduardo Guardia desmentiu o presidente da câmara Rodrigo Maia a respeito da redução do imposto sobre o diesel; ato contínuo, toda a responsabilidade da crise foi realocada para o congresso, que decidirá o que o governo não conseguiu decidir (Foto: Gustavo Conde)
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247 – O governo bateu cabeça ontem mais uma vez. No começo da noite, o ministro da Fazenda Eduardo Guardia desmentiu o presidente da câmara Rodrigo Maia a respeito da redução do imposto sobre o diesel. Ato contínuo, toda a responsabilidade da crise foi realocada para o congresso, que decidirá o que o governo não conseguiu decidir.

A confusão no governo é tal que os poderes mal conseguem compreender o que um ou outro querem. A quebra de hierarquia já foi algo inédito na curta história da democracia brasileira: Temer quis interromper a política de preços da Petrobras, mas Pedro Parente não deixou. Parente deixou sim um imenso problema ao governo, que, a partir dali teve que encontrar outro tipo de solução para a greve dos caminhoneiros.

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Falou-se, então de redução da CIDE, o imposto dos combustíveis, mas apenas para o diesel. Rodrigo Maia chegou a anunciar que o imposto seria reduzido, para logo depois ser desmentido por Guardia (ministro da fazenda).

A partir de tanto desencontro, o governo decidiu partir para a chantagem explícita: condicionou a isenção da CIDE à aprovação da reoneração da folha de pagamento.

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Enquanto isso, a Abcam (Associação Brasileira de Caminhoneiros) promete engrossar a greve, uma vez que já teve que aceitar um sem número de provocações e indiferenças.

“Na tentativa de encerrar a greve dos caminhoneiros, que já atinge 24 estados, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, anunciou, nesta terça-feira (22), que o governo vai zerar a cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o diesel. Impôs, no entanto, uma condição: que o Congresso aprove a reoneração da folha de pagamento.

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“Hoje fechamos um acordo com os presidentes da Câmara e do Senado”, disse Guardia. “Uma vez aprovada a reoneração, sairemos com o decreto zerando a Cide.” O governo está cauteloso porque zerar a Cide amplia a perda de arrecadação em um momento de aperto fiscal. A estimativa é de uma perda de R$ 2,5 bilhões com a Cidemas, mas de um ganho de R$ 3 bilhões com a reoneração.

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