Lira cita 'incoerência' de Pacheco e cobra sessão no Congresso para discutir Medidas Provisórias
A forma como os parlamentares analisam MPs teve modificações por conta da pandemia

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 na comunidade 247 no WhatsApp e siga o canal do Brasil 247 no WhatsApp.
247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pediu "coerência" na discussão sobre medidas provisórias (MPs) e afirmou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve encaminhar a matéria para debate em sessão do Congresso Nacional. Os relatos feitos pelo deputado foram publicados nesta sexta-feira (24) pelo site Metrópoles.
Desde 2020, por conta da pandemia do coronavírus, as MPs deixaram de passar por análise das comissões mistas, conforme prevê a Constituição Federal, e passaram a ser votadas diretamente pela Câmara. Depois eram apreciadas pelo plenário do Senado. Pacheco decidiu cancelar o modelo.
"Com efeito, se o fundamento do Ato de Vossa Excelência é encerramento da Emergência Sanitária de Importância Nacional (Espin) e da calamidade pública, não se mostra coerente aplicar as medidas provisórias posteriores a 22 de maio de 2022 regimes diversos. É dizer: a transição de governos não é um marco temporal coerente com os fundamentos da decisão", consta no documento.
Dentro do Planalto, a avaliação é a de que Pacheco está mais alinhado com o governo. Segundo aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara é que resiste ao apoio de pautas defendidas pelos partidos da base do PT.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
O conhecimento liberta. Quero ser membro. Siga-nos no Telegram.
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio
Apoie o 247
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247