Moraes autoriza PF a usar provas de vazamento por Bolsonaro em inquérito sobre milícias digitais

O ministro do STF Alexandre de Moraes disse ver "semelhança" das condutas analisadas por parte dos envolvidos nos dois inquéritos

Ministro do STF Alexandre de Moraes
Ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Nelson Jr/STF)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o compartilhamento de provas do inquérito sobre o vazamento de dados sigilosos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por Jair Bolsonaro com as investigações sobre a atuação de uma milícia digital contra a democracia e instituições, como o próprio STF. O inquérito das milícias foi aberto no ano passado.

"Verifico a pertinência do requerimento da autoridade policial, notadamente em razão da identidade de agentes investigados nestes autos e da semelhança do modus operandi das condutas aqui analisadas com as apuradas nos Inquéritos 4.874/DF e 4.888/DF, ambos de minha relatoria", disse. O teor da decisão foi publicado pelo site O Antagonista

"É pacífico o entendimento quanto à possibilidade de compartilhamento de elementos informativos colhidos no âmbito de inquérito penal para fins de instruir outro procedimento criminal", complementou.

Bolsonaro é investigado por ter vazado informações sigilosas em suas redes sociais, para tirar a credibilidade das urnas eletrônicas. A intenção dele era fazer uma espécie de campanha pelo voto impresso. 

A delegada da Polícia Federal (PF) Denisse Ribeiro enviou a Moraes na semana passada a conclusão das investigações sobre o vazamento de dados da PF acerca do ataque hacker ao TSE. Ela imputou cometimento de crime a Bolsonaro pelo vazamento, ao deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) e ao ajudante de ordens presidencial Mauro Cid.

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