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Moraes mantém 942 presos preventivamente por atos golpistas

O ministro encerrou a análise das audiências de custódia de mais de 1,4 mil presos depois dos atos golpistas. Bolsonaristas que foram soltos terão de cumprir medidas cautelares

Alexandre de Moraes e terroristas bolsonaristas em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Ruters)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes encerrou nesta sexta-feira (20) a análise das audiências de custódia de 1.406 pessoas presas depois dos atos golpistas, no dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo. Com as decisões desta sexta, 942 detenções em flagrante foram convertidas em prisões preventivas, e 464 suspeitos foram liberados, mas terão de cumprir medidas cautelares.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo, o gabinete de Moraes, disse que, no caso dos que ficarão presos preventivamente, o ministro considerou ter evidências de atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, ameaça, perseguição ou incitação ao crime.

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Em relação aos suspeitos que foram soltos, Moraes afirmou que até o momento não há provas da violência, invasão dos prédios e depredação do patrimônio cometidos por eles. Essas pessoas deverão atender medidas cautelares, como recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana, uso de tornozeleira eletrônica e suspensão de eventual porte de armas. Também foram proibidos de sair do país; utilizar redes sociais e se comunicar com outros suspeitos, entre outras determinações.

Os presos em flagrante devem passar em até 24h por uma audiência de custódia. Um juiz analisa a necessidade ou não da prisão. As audiências de custódia ocorreram até o dia 17. 

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