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Alexandre Pinto, ex-secretário de Paes, e mais 10 viram réus na Lava Jato

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro contra o ex-secretário de Obras do ex-prefeito Eduardo Paes Alexandre Pinto, e outros 10 investigados por participação do esquema que teria desviado R$ 36 milhões em obras da Transcarioca e da recuperação da Bacia de Jacarepaguá; além de Alexandre Pinto, tornaram-se réus Laudo Aparecido Dala Costa Ziani, Vanuza Vidal Sampaio, Eduardo Fagundes de Carvalho, Ricardo da Cruz Falcão, Alzamir de Freitas Araújo, Carlos Frederico Peixoto Pires, Antonio Carlos Bezerra, Alexandre Luiz Aragão da Silva, Antonio Cid Campelo Rodrigues e Reinaldo Assunção Silva

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro contra o ex-secretário de Obras do ex-prefeito Eduardo Paes Alexandre Pinto, e outros 10 investigados por participação do esquema que teria desviado R$ 36 milhões em obras da Transcarioca e da recuperação da Bacia de Jacarepaguá; além de Alexandre Pinto, tornaram-se réus Laudo Aparecido Dala Costa Ziani, Vanuza Vidal Sampaio, Eduardo Fagundes de Carvalho, Ricardo da Cruz Falcão, Alzamir de Freitas Araújo, Carlos Frederico Peixoto Pires, Antonio Carlos Bezerra, Alexandre Luiz Aragão da Silva, Antonio Cid Campelo Rodrigues e Reinaldo Assunção Silva (Foto: Aquiles Lins)
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Jornal do Brasil - O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro contra o ex-secretário de Obras do ex-prefeito Eduardo Paes Alexandre Pinto, e outros 10 investigados por participação do esquema que teria desviado R$ 36 milhões em obras da Transcarioca e da recuperação da Bacia de Jacarepaguá.

Além de Alexandre Pinto, tornaram-se réus Laudo Aparecido Dala Costa Ziani, Vanuza Vidal Sampaio, Eduardo Fagundes de Carvalho, Ricardo da Cruz Falcão, Alzamir de Freitas Araújo, Carlos Frederico Peixoto Pires, Antonio Carlos Bezerra, Alexandre Luiz Aragão da Silva, Antonio Cid Campelo Rodrigues e Reinaldo Assunção Silva.

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O procurador da República Sergio Pinel afirmou, quando Alexandre Pinto foi preso, em agosto, que as investigações mostravam uma conexão entre os supostos esquemas do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), e da Secretaria Municipal de Obras da gestão do ex-prefeito. Um dos indícios seria a chamada "taxa de oxigênio", termo usado para chamar a propina cobrada em obras públicas nos dois esquemas.

Os procuradores também reforçaram que os esquemas, tanto da esfera estadual quanto municipal do Rio, tinham como ponto central a gestão do PMDB. "Existem pontos de contato entre as investigações do esquema no estado e do município. Como sabemos, ambas as administrações eram do PMDB", completou Pinel. "Verificamos que, a exemplo do que ocorria na Secretaria Estadual de Obras, havia a cobrança da famigerada 'taxa de oxigênio' na pasta municipal de Obras", destacou o procurador federal Rafael Barreto.

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De acordo com o Ministério Público Federal, para ocultar os valores recebidos indevidamente, o ex-secretário contou com o auxílio da mulher, dos filhos e da mãe. Familiares de Alexandre Pinto compraram imóveis e carros para lavar o dinheiro. A aquisição dos bens foi ocultada da declaração do Imposto de Renda de Alexandre Pinto, uma vez que a mulher e os filhos eram dependentes junto à Receita Federal. Também foram feitas transações financeiras não declaradas para ocultar a movimentação do dinheiro.

De acordo com a investigação, Alexandre Pinto frequentava postos de gasolina e padarias, onde combinava o pagamento das propinas. O Ministério Público aponta que a taxa também era chamada de "oxigênio", nome usado para pagamentos de propina na esfera estadual. "Verificamos que, a exemplo do que ocorria na Secretaria Estadual de Obras, a cobrança da famigerada 'taxa de oxigênio' na pasta municipal de Obras", destacou o procurador federal Rafael Barreto.

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Em nota, a Polícia Federal informou que as investigações tiveram início há cerca de oito meses e indicam o pagamento de pelo menos R$ 35,5 milhões em vantagens indevidas a autoridades públicas e servidores públicos municipais pertencentes ao grupo criminoso.

Segundo informações da Polícia Federal o pagamento se dava a partir de simulação de pagamentos fictícios de advocacia e entrega de valores em espécie desviados das obras acima citadas. A operação envolveu 76 policiais federais com cumprimento de nove mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, três mandados de condução coercitiva e 18 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas.

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