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Sudeste

Carlos Zarattini: 'Edneia Fernandes Silva foi mais uma vítima da política de extermínio de Tarcísio'

"Quantos inocentes ainda irão perder a vida até que o governador tome uma atitude?", questionou o parlamentar

(Foto: Agência Câmara)
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247 - O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) afirmou nesta sexta-feira (29) que Edneia Fernandes Silva, 31, mãe de 6 filhos, foi "mais uma vítima da política de extermínio da polícia" do governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ela foi assassinada pela Polícia Militar com tiro na cabeça em Santos (SP).

"Mais uma vítima da política de extermínio da polícia do Tarcísio, até quando ele vai lavar as mãos como Pôncio Pilatos e dizer: 'Não estou nem ai'? Quantos inocentes ainda irão perder a vida até que o governador tome uma atitude? O dia de hoje que deveria ser de reflexão e paz, se tornou em profunda dor para 6 crianças que perderam sua mãe e toda a família de Edneia Fernandes Silva. Meus sentimentos à família.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a Operação Verão contabiliza 55 mortes,  e mais de mil pessoas foram presas - 429 eram procuradas pela Justiça. As ações policiais foram lançadas na Baixada Santista no final de janeiro, após o assassinato de policiais na região.

No começo do mês, o governador foi denunciado ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), durante reunião realizada em Genebra, pela escalada da letalidade policial no estado.

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Apresentada pela Conectas Direitos Humanos e pela Comissão Arns, a denúncia aponta que a situação na região é resultado de ação deliberada de Tarcísio “que vem investindo na violência policial contra pessoas negras e pobres”.

“O governador Tarcísio de Freitas promove atualmente uma das operações mais letais da história do Estado: a Operação Escudo, na região Baixada Santista. Há denúncias de execuções sumárias, tortura, prisões forjadas, e outras violações de direitos humanos, bem como a ausência deliberada de uso das câmeras corporais na operação”, relatou Camila Asano, diretora-executiva da Conectas, em discurso durante a reunião do conselho. A declaração ocorreu de forma remota.

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* Com informações da Agência Brasil

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