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'Decisão do CNJ deve servir de lição contra manipulação judicial no processo eleitoral', diz Paes sobre afastamento de Bretas

Juiz da Lava Jato do Rio, afastado do cargo pelo CNJ, atuou contra a eleição de Eduardo Paes na eleições para governador de 2018

Eduardo Paes e Marcelo Bretas (Foto: Agência Brasil)
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Agenda do Poder - Vítima das ações arbitrárias e parciais do juiz Marcelo Bretas, o prefeito Eduardo Paes afirmou, em nota, estar aliviado com o afastamento do magistrado decidido hoje pelo Conselho Nacional de Justiça. Paes é autor de uma das três denúncias que resultaram na punição ao ex-todo poderoso juiz da Lava Jato no Rio.

 Nas eleições ao Governo do Estado em 2018, Marcelo Bretas atuou com ousadia e desfaçatez para prejudica-lo e, por tabela, favorecer seu amigo o ex-juiz Wilson Witzel,  candidato que acabou vitorioso. Bretas convocou um quarto interrogatório do ex-secretário municipal de obras, Alexandre Pinto, para extrair e forjar  acusações contra Paes e assim mudar o curso natural do processo eleitoral.

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 – Hoje, cinco anos depois, de alguma forma, fico aliviado. Aliviado por ver que a justiça está sendo feita e a verdade sobre a minha honra ter sido esclarecida. De ver que as instituições seguem firmes, reparando equívocos do passado e preservando a democracia. É triste ver que algumas figuras tenham usado o Judiciário para fazer política. Sou político há 30 anos e estou acostumado a participar de eleições, ganhando algumas e perdendo outras. Faz parte do processo democrático – disse o prefeito.

 Leia a íntegra da nota de Eduardo Paes:

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 “O Conselho Nacional de Justiça acaba de afastar do cargo o juiz Marcelo Bretas por irregularidades na condução dos processos. Um juiz não pode agir com parcialidade, perseguir politicamente quem quer que seja e interferir no processo eleitoral para beneficiar seus amigos.

  Hoje, cinco anos depois, de alguma forma, fico aliviado. Aliviado por ver que a justiça está sendo feita e a verdade sobre a minha honra ter sido esclarecida. De ver que as instituições seguem firmes, reparando equívocos do passado e preservando a democracia. É triste ver que algumas figuras tenham usado o Judiciário para fazer política. Sou político há 30 anos e estou acostumado a participar de eleições, ganhando algumas e perdendo outras. Faz parte do processo democrático.

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 O que é inadmissível é o juiz Bretas, às vésperas das eleições ao governo do Rio de 2018, quando eu liderava a disputa, conduzir parcialmente um interrogatório, realizado pela quarta vez e modificado em sua última versão, com o claro intuito de prejudicar minha candidatura, sem que houvesse qualquer acusação ou prova contra mim. O objetivo era evidente: favorecer seu amigo, o ex-juiz Wilson Witzel, com quem mantinha relações próximas, exibidas descaradamente nas redes sociais de ambos.

  Witzel, como todos sabemos, acabou sofrendo impeachment por denúncias de corrupção. O meu processo contra o juiz Bretas não tem a intenção de modificar o passado, mas pode impedir que casos como este voltem a se repetir. Que a decisão do CNJ sirva de lição para que não tenhamos mais a inaceitável manipulação judicial no processo eleitoral”.

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