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Flávio Bolsonaro diz que Queiroz estaria com ele no Senado se 'nada de anormal tivesse acontecido'

"A expectativa era que ele (Queiroz) viesse comigo mesmo, sempre foi uma pessoa da minha confiança", afirmou o senador Flávio Bolsonaro em depoimento ao MPF. "Se não tivesse acontecido nada de anormal, como aconteceu, ele provavelmente estaria aqui (Senado) comigo hoje"

Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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247 - Ao prestar depoimento para o Ministério Público Federal (MPF), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou que existia a expectativa de que Fabrício Queiroz fosse trabalhar com ele no Senado, caso as investigações sobre um esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) não tivesse avançado sobre o ex-assessor. 

"A expectativa era que ele (Queiroz) viesse comigo mesmo, sempre foi uma pessoa da minha confiança", disse o filho de Jair Bolsonaro. "Se não tivesse acontecido nada de anormal, como aconteceu, ele provavelmente estaria aqui (Senado) comigo hoje. As coisas foram acontecendo nesse cronograma e explodiu essa situação dele em dezembro, dia 6 de dezembro, obviamente que não tinha mais clima dele ir trabalhar comigo", acrescentou. O relato foi publicado no jornal O Globo

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Preso no dia 18 de junho em Atibaia (SP), Queiroz foi exonerado do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj em outubro de 2018. O MPF apura se essa demissão foi motivada porque ocorreu um vazamento de dados da movimentação atípica de R$ 1,2 milhão de Queiroz e que constava das investigações da Operação Furna da Onça.

Investigadores apuram movimentações milionárias de Queiroz quando era funcionário de Flávio Bolsonaro na Alerj. O ex-assessor movimentou R$ 7 milhões de 2014 a 2017, de acordo com relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf).

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Ao ser encontrado por policiais em Atibaia, Queiroz estava escondido em um imóvel que pertence ao advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Flávio Bolsonaro. 

O juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), havia citado mensagens de  Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Queiroz, que apontaram tentativas de obstrução judicial. Ela comparou o marido com um bandido "que tá preso dando ordens aqui fora, resolvendo tudo". 

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Uma das testemunhas que deixaram de ser ouvidas foi Danielle Nóbrega, ex-mulher do capitão do Bope, Adriano Nóbrega, miliciano morto no começo deste ano pela polícia na Bahia e que era ligado à família Bolsonaro.

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