MP do Rio aponta crescimento da 'folha de pagamento secreta' no governo Cláudio Castro
Segundo promotores, as ordens bancárias para pagamentos de pessoas contratadas por uma fundação aumentou de R$ 13 milhões em janeiro para R$ 69,1 milhões no mês passado
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247 - O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) identificou um crescimento de 431% no pagamento de funcionários que faziam parte de uma "folha de pagamento secreta" em projetos sociais da gestão Cláudio Castro (PL), candidato à reeleição. De acordo com dados repassados pelo Bradesco a promotores, as ordens bancárias para pagamentos de pessoas contratadas por uma fundação estadual aumentou de R$ 13 milhões em janeiro para R$ 69,1 milhões no mês passado.
Segundo informações publicadas nesta terça-feira (2) pelo jornal Folha de S.Paulo, o MP-RJ informou que 91% do pagamento aconteceu por meio de saques na boca do caixa, o que foi considerado uma "afronta às normas de prevenção à lavagem de dinheiro".
A Promotoria pediu na Justiça que o governo do Rio não faça os pagamentos de pessoas contratadas por meio de ordens bancárias. Existe a suspeita de uso político do projeto e de desvio de dinheiro.
O escândalo da "folha de pagamento secreta" indicou o uso do Centro Estadual de Pesquisa e Estatística do Rio de Janeiro (Ceperj) para o pagamento de funcionários de projetos sociais sem a divulgação de seus nomes.
Em nota, o Ceperj disse que não foi notificada sobre a ação civil pública, mas que cumprirá as exigências apresentadas pelo órgão. "A Fundação reforça que está à disposição dos órgãos de controle e judiciais".
O Bradesco informou à Promotoria que R$ 226 milhões dos R$ 248 milhões pagos este ano para os funcionários dos projetos sociais tocados pelo Ceperj foram sacados imediatamente nas agências.
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