MP do Rio reexamina celulares e marca novos depoimentos sobre morte de Marielle Franco
“Temos revisitado todo o material produzido ao longo da investigação”, disse o promotor Bruno Gangoni
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247 - O Ministério Público do Rio (MP-RJ) voltou a tomar depoimentos e a reexaminar celulares, mediante o uso de tecnologias mais modernas, que foram apreendidos durante as investigações para elucidar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
O objetivo, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, “é chegar ao mandante ou mandantes do duplo homicídio, ainda investigado como crime político”. O policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz estão presos há três anos, acusados de serem os executores do crime.
“Temos revisitado todo o material produzido ao longo da investigação”, afirmou Gangoni. “As provas dessa investigação são muito digitais; os softwares hoje têm capacidade tecnológica muito maior do que na época em que os aparelhos foram apreendidos. Todos estão sendo reavaliados na tentativa de conseguirmos encontrar novas mensagens”, disse o coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP-RJ), Bruno Gangoni.
Ainda segundo a reportagem, o MP também está analisando novas informações enviadas pelo Google e aguarda resposta aos pedidos feitos ao Facebook. O objetivo, neste caso, é descobrir quem acessou a página de Marielle para consultar sua agenda, que detalhava a palestra que ela realizaria na Casa das Pretas, localizada próxima ao local onde aconteceu o duplo homicídio.
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