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Sudeste

“O camburão que carrega o preto sem vida é o mesmo que traz as armas para a favela”, diz André Constantine

Declaração é do ativista de movimentos de favela André Constantine, ao comentar a morte do jovem João Pedro, de 14 anos, assassinado nesta semana pela PM dentro de casa durante operação no Complexo do Salgueiro, no Rio. “Esse não é o papel do Estado, esse não é o papel da polícia. Não é papel da polícia matar”. Assista na TV 247

André Constantine e João Pedro (Foto: Brasil247 | Reprodução)
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247 - Integrante dos movimentos Favela Não se Cala e Parem de Nos Matar, André Constantine comentou a morte do menino de 14 anos João Pedro, assassinado na última segunda-feira (18) pela Polícia Militar do Rio de Janeiro dentro de casa durante operação no Complexo do Salgueiro. 

Para Constantine, a morte de João Pedro é mais uma que ocorre em meio ao genocídio do povo negro e das favelas. “Em todo processo de genocídio existe um processo ideológico. Ele anestesia as pessoas, torna as pessoas insensíveis a essas mortes causadas pelo genocídio. Eles constroem uma criminalização do inimigo, de animalização do inimigo e de desumanização do inimigo”.

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“Existem narrativas que precisamos desconstruir. Quando a polícia mata jovens e o repórter anuncia que morreram 5, mas que 3 deles tinham passagem pela polícia, é como se se você tiver passagem pela polícia, ela tenha salvo conduto para te matar. Esse não é o papel do Estado, esse não é o papel da polícia. Não é papel da polícia matar, não podemos confundir justiça com vingança. O camburão que carrega o corpo preto sem vida é o mesmo que traz as drogas e as armas para dentro da favela”, complementou.

André Constantine ainda falou da importância de eleger parlamentares com origem na favela, para que esta parcela da população possa ser representada perante o poder público. “Eu estou externando o sentimento de um povo, de um segmento da sociedade que não tem representatividade. As favelas precisam entender a importância de eleger favelados, pois sempre costumo pontuar que só faz sentido, aquilo que se sente. Se você elege um favelado para te representar nos espaços de poder, ele sente o que você sente”.

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