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Sudeste

Política de extermínio na favela é um programa de propaganda política, dizem ativistas da Maré

A diretora do Museu da Maré Claudia Rose Ribeiro e o diretor do Ceasm (Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré) Lourenço Cezar disseram à TV 247 que as ações militares nas comunidades são práticas de discriminação de pobres e negros e que o extermínio da população da favela serve como propaganda política de “combate ao crime”. Assista

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247 - A diretora do Museu da Maré Claudia Rose Ribeiro e o diretor do Ceasm (Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré) Lourenço Cezar, ambos ativistas do complexo da Maré, no Rio de Janeiro, afirmaram que as ações policiais nas favelas cariocas têm o intuito de gerar propaganda política com o argumento de “combate ao crime”.

Claudia explica que essa política de segurança não é exclusiva do governo Wilson Witzel (PSC), mas uma estratégia que se construiu ao longo de mais de cem anos de existência de favela, ou até mesmo anterior às favelas, sendo uma política para discriminar os pobres e negros.

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O Estado retira esta população de seu lugar, invade seu território, suas casas e a opinião pública aplaude esse tipo de operação, pois “combate o crime, salvaguarda os bens e as vidas de quem mora fora das favelas” mas, na verdade, é uma política que amedronta, é uma política para o enclausuramento de guetos nas favelas, que faz lembrar o seu lugar e evidencia que esses tipos de operações não aconteceriam em Copacabana, apenas em locais que não são considerados lugares pertencentes às cidades, logo, as favelas, diz Claudia.

Lourenço afirma que nos últimos 35 anos essa política de extermínio é um programa contínuo de propaganda política e salienta que na Maré não há nenhum projeto por parte da prefeitura nem pelo Estado de política para a juventude, a única ação do estado é de violência. A operação da última semana, com helicópteros blindados e o caveirão, não são usados em operações para prender pessoas ou recuperar um carro roubado, é uma política de extermínio, segundo Lourenço. “São 40 anos de guerra nas favelas cariocas sem um dia de paz”, completou.

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