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Sudeste

Witzel defende investigação sobre relação entre Bolsonaro e Bretas

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, acredita que a Operação Favorito, que prendeu seu fornecedor Mario Peixoto por fraudes em contratos na área da saúde, pode ser uma operação de Bolsonaro e que o juiz da Lava Jato pode ter “caído em uma armadilha”

Jair Bolsonaro, Marcelo Bretas e WIlson Witzel (Foto: ABr)
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247 - O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou que a relação de Jair Bolsonaro com o juiz responsável da Lava Jato no estado, Marcelo Bretas, deve ser investigada para apurar se as recentes decisões do juiz federal estão relacionadas com uma possível indicação a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Witzel afirma que Bretas pode ter “caído em uma armadilha” e falou sobre sua relação com o juiz federal em entrevista com Diego Sarza na CNN. “Ele apagou todas as fotos que tinha comigo nas redes sociais”, observou o governador.

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Recentemente, a Lava Jato realizou a Operação Favorito da Polícia Federal que prendeu o empresário Mario Peixoto, ligado ao governo de Witzel e ao ex-governador do estado, Sérgio Cabral. A empresa de Peixoto é a principal fornecedora do Governo Estadual do Rio de Janeiro, tendo mais de R$ 900 milhões em contratos com o estado. Peixoto é acusado de liderar uma organização criminosa e de desviar verbas em contratos milionários na área de saúde. As investigações apontaram indícios de fraude nas compras para os hospitais de campanha do coronavírus.

De acordo com a PF, o grupo pagou vantagens indevidas a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), deputados estaduais e outros agentes públicos.

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O governador carioca, entretanto, negou qualquer ligação com o esquema fraudulento e lembrou que “o juiz [Bretas] está sendo investigado pelo TRF-2 por atividade político-partidária, pelo que está na imprensa, ligado ao presidente Bolsonaro com intenção de ser ministro do Supremo”.

A relação entre Witzel e o bolsonarismo entrou em uma crise com a pandemia do coronavírus. O governador tem feito uma série de críticas a Bolsonaro, declarando, após a demissão de Nelson Teich do Ministério da Saúde, que governadores e prefeitos “precisam conduzir a crise da pandemia”.

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