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DCM: escritório de doleiro negou à Receita informações de contrato com Rosângela Moro

Jornalista Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, mostra que o escritório do advogado Rodrigo Tacla Durán foi investigado pela unidade da Receita Federal e se negou a prestar informações alegando sigilo profissional; na investigação, Tacla Durán é apontado como grande operador de lavagem de dinheiro de empresas investigadas pela Lava Jato; a advogada Rosangela Moro, esposa do juiz Sérgio Moro, prestou serviços ao escritório de Duran; "Será que a esposa do juiz apareceu na relação de pagamentos de um escritório que faz lavagem de dinheiro para fazer serviços que, a rigor, poderiam ser feitos por um estagiário? Se o que se pretende é passar o Brasil a limpo, chegou a hora de investigar fatos que comprometem Sergio Moro", questiona Carvalho 

Jornalista Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, mostra que o escritório do advogado Rodrigo Tacla Durán foi investigado pela unidade da Receita Federal e se negou a prestar informações alegando sigilo profissional; na investigação, Tacla Durán é apontado como grande operador de lavagem de dinheiro de empresas investigadas pela Lava Jato; a advogada Rosangela Moro, esposa do juiz Sérgio Moro, prestou serviços ao escritório de Duran; "Será que a esposa do juiz apareceu na relação de pagamentos de um escritório que faz lavagem de dinheiro para fazer serviços que, a rigor, poderiam ser feitos por um estagiário? Se o que se pretende é passar o Brasil a limpo, chegou a hora de investigar fatos que comprometem Sergio Moro", questiona Carvalho  (Foto: Aquiles Lins)
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247 - Depois que a coluna Radar, da Veja, informou que o Ministério Público omitiu da investigação da Lava Jato documentos que mostravam a relação profissional de Rosângela Moro com o escritório de advocacia de Rodrigo Tacla Durán, começam a surgir outros dados que dão clareza a fatos que são suspeitos.

O jornalista Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, mostra que o escritório de Tacla Durán foi investigado pela unidade da Receita Federal em São José do Rio Preto, em procedimento de fiscalização conduzido pelos auditores Rogério César Ferreira e Paulo Cesar Martinasso.

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A Receita investiga sonegação de tributos, mas esta pode ser apenas uma consequência da lavagem de dinheiro, que é o que efetivamente o escritório de Tacla Durán fazia.

"Na relação, que acompanha o ofício assinado por Flávia Tacla Durán, irmã de Rodrigo, aparece o nome de Rosângela, de Carlos Zucolotto Júnior e do escritório de Zucolotto. Também aparece o advogado Leonardo Guilherme dos Santos Lima, que tem o mesmo sobrenome do procurador da república Carlos Fernando dos Santos Lima.

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Flávia não informa detalhes sobre o trabalho realizado pelos advogados para os quais fez pagamentos. Para justificar o não atendimento dessa exigência da Receita, ela apresenta o resultado de uma consulta que fez ao presidente da OAB de São Paulo, Marcos da Costa", diz Carvalho.  

"Conforme verificado na apresentação das presentes informações e documentos requisitados, o presente escritório de advocacia encontra-se devidamente inscrito em seu órgão de regulamentação profissional, sob número 13.242 e, portanto, submetido ao Regime do Estatuto da Advocacia (Lei número 8.906/94), razão pela qual, nos termos do instruído pela Ordem dos Advogados do Brasil, através do referido despacho proferido em 27/07/2015, do presidente da OAB – seccional de São Paulo, Dr. Marcos da Costa, ora acostado em sua íntegra, nos abstemos de apresentar o conteúdo completo dos trabalhos que pressupõe sigilo profissional", escreve Flávia Tacla Durán.

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O jornalista do DCM cita parecer do procurador da República Julio Motta Noronha, da força-tarefa da Lava Jato, que aponta Rodrigo Tacla Durán como um grande articulador na lavagem de dinheiro de empresas investigadas na Lava Jato. "Um gigante desses na lavagem de dinheiro (na prática, doleiro) teria que tipo de relação profissional com Rosângela Moro e também com Carlos Zucolotto Júnior? A respeito deste, logo que se revelou o que agora ganha dimensão de escândalo de grandes proporções, Moro veio a público para tentar minimizar os efeitos da informação de venda de facilidades na Lava Jato", questiona Joaquim de Carvalho. 

"Será que a esposa do juiz apareceu na relação de pagamentos de um escritório que faz lavagem de dinheiro para fazer serviços que, a rigor, poderiam ser feitos por um estagiário? Se o que se pretende é passar o Brasil a limpo, chegou a hora de investigar fatos que comprometem Sergio Moro", afirma. 

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Leia na íntegra a reportagem no Diário do Centro do Mundo

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