A realidade paralela do PCO
Defender Musk em nome da liberdade “irrestrita” é um erro em si mesmo
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O PCO é aquilo que os nossos velhos chamavam de “seita”.
Como quase toda seita, o PCO tem admiradores e seguidores desavisados.
Pesa nisso a atração fatal que certa retórica “machista-leninista” exerce nalgumas almas.
Mas toda máscara algum dia cai.
Defender Musk em nome da liberdade “irrestrita” é um erro em si mesmo.
Afinal, defender a liberdade “irrestrita” de um empresário de extrema-direita significa defender que gente como Musk possa seguir ameaçando os direitos da classe trabalhadora.
E fazer isso, dizendo tratar-se de um “princípio”, isto porque Marx e Lênin supostamente defenderiam a liberdade de expressão “irrestrita” dos capitalistas, é viver numa realidade paralela, onde expressões como “luta de classes” e “ditadura do proletariado” nunca foram escritas.
Não tenho a menor ilusão, nem tampouco confiança, em Xandão, que ontem bateu em Francisco, hoje bate em Chico e amanhã baterá novamente em Francisco.
Nem faço parte da igreja dos crentes no chamado Estado Democrático de Direito.
Apenas não confundo liberdade de imprensa com liberdade de empresa.
Nem concedo a uma empresa (especialmente uma estrangeira) reivindicar direitos individuais e humanos.
Ademais, Musk é inimigo de tudo aquilo que somos e representamos, motivos pelos quais merece ser enfraquecido.
Que o PCO não entenda isso revela de que lado está, nesse momento, o PCO.
Que o PCO faça isso usando argumentos estapafúrdios, aí é da sua natureza.
Que exista quem siga passando o pano, é mais uma prova da “cordialidade” de setores da esquerda brasileira.
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