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Gustavo Yuri Bortoluci

Fotógrafo, sociólogo em formação, ativista político e ativista LGBTQIA+. Membro do Diretório do PDT Americana/SP

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Amar não é sofrer

O que me fez amar essa pessoa? Qual o verdadeiro sentido de estarmos juntos? Se você tiver respostas à essas perguntas, persista

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O conceito mais destrutivo ao ser humano em qualquer relacionamento é o de que ao amar, automaticamente, deve-se sofrer como uma espécie de ônus, mas se pesquisarmos os fatores que nos levam a esse sofrimento veremos que facilmente podemos entender os reais motivos e viver uma vida mais tranquila e com mais inteligência e responsabilidade emocional.

Antes de entender o que leva a esse sofrimento em muitos casos, é preciso entender quais são os conceitos de amor que a sociedade nos entrega desde que somos apresentados a ela. Em 1992 o pastor batista Gary Chapman escreveu “As 5 linguagens do amor” e a obra tornou-se símbolo no estudo desse tão destemido e avassalador sentimento. 

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Essas linguagens são: 1- Palavras de Afirmação (O que a gente fala, ex: te amo, você está linda(o) e etc..) 2- Atos de Serviço (Quando participamos juntos das tarefas domésticas, fazer uma refeição, se oferecer pra ir ao mercado e etc...) 3- Tempo de Qualidade (Quem valoriza o tempo que passa com as pessoas que ama, seja em casa ou em passeios) 4- Toque Físico (São valorizados os toques como: beijos, abraços, carinho, cafuné e não apenas o toque sexual) 5- Presentes (Nesse caso as pessoas sentem-se amadas em razão dos presentes que ganham independente do valor monetário, mas sim porque estão ganhando de alguém que amam).

Antes de embarcarmos em quaisquer relações que sejam, é de extrema importância sabermos essas diferenças e também estarmos dispostos a lidar com elas.

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Agora que entendemos as diferentes formas de amar de cada indivíduo, vamos chegar ao ponto mais crucial que é quando essas diferenças se tornam tóxicas e existem inúmeros motivos para tal, porém julgo como sendo principal, o egoísmo.

Quando não entendemos essas diferenças uns dos outros sobre nossas formas de interpretar essas relações a nossa tendência é de sempre querer que o outro haja ou pense como nós o que resulta num conflito interminável e desgastante que por fim, nos faz sofrer à medida em que o outro não atende nossas expectativas que já são frustradas dentro do relacionamento.

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Quando um relacionamento chega a esse ponto de conflito torna-se uma valorosa dica o seguinte pensamento: O que me fez amar essa pessoa? Qual o verdadeiro sentido de estarmos juntos? Se você tiver respostas à essas perguntas, persista. Óbvio que a resposta sempre será não siga, se essa toxicidade estiver traduzida em agressões verbais ou físicas.

Por fim e não menos importante, amar não deve ser uma briga constante sobre quem ama mais ou menos, mas sim onde ambos estejam dispostos a amar melhor.

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