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Álvaro Maciel

Administrador, contador, compositor, está membro do Conselho Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e mestrando em Sociologia Política – IUPERJ/UCAM

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Cultura de Luto - Morreu Sérgio Mamberti

Sua dedicação à construção de novas políticas públicas de cultura inclusivas, abrangentes e transformadoras era um estado permanente em suas ações

Ator e ex-secretário de segmentos da Arte e da Cultura nos governos Lula (Foto: Aquiles Lins)

Na madrugada desta sexta-feira (03/09) morreu o ator Sérgio Mamberti, aos 82 anos, que estava internado , em São Paulo, desde o último sábado (28/09),  na UTI de um hospital da rede Prevent Senior,  onde se encontrava Intubado por conta de uma pneumonia. Sua morte do ator foi confirmada pelo seu filho Carlos Mamberti, ao G1, e ocorreu em decorrência de uma falência múltipla dos órgãos. 

Sua autobiografia foi lançada em abril deste ano, “Sérgio Mamberti: Senhor do Meu Tempo”, pela Edições Sesc.

Mamberti era ator, produtor, diretor, artista plástico e político. Foi gestor do Ministério da Cultura durante os dois governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 2003 e 2007, 2007 a 2011 e no primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff, de 2011 a 2014.  Ocupou os cargos de Secretário de Música e Artes Cênicas, Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, Presidente da Fundação Nacional de Artes, a Funarte, e Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura. 

Fez trabalhos memoráveis no teatro, no cinema e na TV, onde ficou imortalizado com personagens como o mordomo Eugênio, da novela Vale Tudo da TV Globo, e pelo Dr. Victor, no “Castelo Rá-Tim-Bum” da TV Cultura.

Tive a honra de conviver e trabalhar com Sérgio Mamberti. Estivemos juntos durante muitos anos nas reuniões da Secretaria Nacional de Cultura do PT, em sua gestão como presidente da Funarte, entre 2008 e 2010, e em diversos ambientes e fóruns  culturais. Um excelente profissional e ser humano. Sua dedicação à construção de novas políticas públicas de cultura inclusivas, abrangentes e transformadoras era um estado permanente em suas ações. Realmente, uma perda irreparável. 

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.