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Antônio Carlos Silva

Coordenador da Corrente Sindical Nacional Causa Operária – Educadores em Luta e membro da direção nacional do PCO. Professor da rede pública do Estado de São Paulo.

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CUT reafirma chamado a atos contra roubo em favor dos bancos

Atos em frente ao Banco Central, em Brasília e nas capitais do CE, PA, MG, PR, RS, PE, BA, SP e RJ, podem ser ponto de partida para uma ampla luta

(Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)
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Em Resolução, publicada nessa sexta (dia 10), a sua Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), depois de – entre outros pontos – criticar “a atual política monetária trava essa retomada e coloca a economia sob risco de recessão” e apoiar a crítica do “presidente Lula, endossada pelo movimento sindical, à taxa de juros escorchante“, reafirma sua posição e faz um chamado à mobilização:

“As altas taxas de juros impactam negativamente na oferta de crédito acessível, no endividamento das famílias, na recuperação das atividades econômicas e, consequentemente, na geração de emprego e de oportunidades de trabalho e renda. No dia 21 de março o Conselho Monetário Nacional discutirá as taxas de juros e assim, a Executiva Nacional convoca todas entidades a se mobilizarem e se fazerem presentes nos atos pela redução das taxas de juros que serão realizados em frente ao Banco Central, nas capitais Brasília, Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.

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Parar a sangria

A decisão da maior organização dos explorados do País é fundamental no sentido de chamar os sindicatos e o conjunto das demais organizações dos trabalhadores para se oporem à expropriação que atinge todo o povo trabalhador. Só nos dois último anos, foram mais de R$3,8 trilhões (mais do que toda a arrecadação federal, em 2021). Só para este ano, estão previstos que mais de R$2,5 trilhões arrecadados em impostos e taxas federais sejam despejados nos cofres dos banqueiros sanguessugas.

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A farra é garantida pela “autonomia” do Banco Central, totalmente dependente dos interesses dos banqueiros e sem qualquer controle popular ou até mesmo do governo ou do Congresso eleito com o voto de milhões de brasileiros. Evidenciando a verdadeira ditadura dos bancos, os juros médios que nos primeiros nove meses de 2021 eram de 2,52% ao ano, chegaram a 13,75% a.a. no ano passado e se mantém nesse patamar estratosférico. Todo o povo brasileiro é condenado a trabalhar para alimentar o voraz apetite de meia dúzia de parasitas que cobram as mais altas de juros do Mundo.

E, de nada adianta pagar, porque a dívida pública não para de crescer. Só ano passado, aumentou R$464 bilhões, cresceu de R$7,643 trilhões para R$8,107 trilhões, mesmo com os bancos tendo recebido quase R$2 trilhões, apenas do orçamento federal.

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Mobilizar de verdade

O chamado da CUT – também aprovado – na reunião das frentes , no último dia 2, da qual participamos, precisa se transformar em uma ação efetiva, dos sindicatos, comitês de Luta, partidos de esquerda, movimentos de luta do campo e da cidade etc.

Para isso, é preciso passar imediatamente à mobilização, nos bairros, locais de trabalho e de estudo, convocando os trabalhadores e a juventude a ganharem as ruas, para que os atos não sejam apenas atividades demonstrativas de dirigentes.

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É preciso exigir a imediata e drástica redução da taxa de juros de 13,75%, que nas mãos dos bancos se transforma na cobrança de juros de mais de 400% a.a das dezenas de milhões de endividados do País.

É preciso ganhar as ruas pelo fim do controle do Banco Central pelos banqueiros (disfarçado de “autonomia”). Pelo fora Campo Neto, bolsonarista, “pau mandado” dos banqueiros.

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Junto com estas reivindicações, o movimento operário precisa levantas a luta pelo aumento real do salário mínimo e pelo fim do imposto de Renda (IRPF) sobre os salários e a imposição de um imposto único sobre os lucros e as grandes fortunas. Além da necessária revogação de todas as “reformas” dos governos golpistas de Temer e Bolsonaro contra o povo trabalhador.

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