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Fernando Lavieri

Jornalista, com passagens pela IstoÉ e revista Caros Amigos

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IAs, o belicismo e os EUA

Há indicações de que a tecnologia da modernidade pode ser usada para fins de guerra, produção de armas biológicas

Letras AI (Inteligência Artificial) e miniatura de robô nesta ilustração (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
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A inteligência artificial surgiu para, como outros aparatos tecnológicos, facilitar a vida em sociedade, imagina-se. Permitir aos trabalhadores ter mais tempo disponível e, assim, entre outras finalidades, poder desfrutar das maravilhas do mundo, imagina-se. Mas, há algo sombrio nesse contexto. A IA por outro lado, e é era só o que faltava, também pode ser usada para outros fins no mínimo antiéticos e imorais.

É exatamente isso que desenvolvedores e experts nessas tecnologias de diversas nacionalidades estão dizendo: ‘há possibilidade de usar a inteligência artificial para construção de armas biológicas’. Tal declaração foi feita em pleno Congresso estadunidense, no final do ano passado. Mais: por intermédio do instituto Rand Corporation, com sede nos EUA, ficou-se sabendo que, essa tecnologia pode também arquitetar ataques com substâncias químicas. 

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Em um momento em que o mundo está circundado por conflitos bélicos, algumas questões, ainda sem resposta, surgem no horizonte. Primeiro, a IA tem de ser alimentada para produzir conteúdo, certo? E, nesse caso, são poucos os países que detém tal conhecimento. Quem abasteceu esse circuito com informações tão específicas? Com qual intencionalidade? E, depois, quem deu a ordem para que essa estratégia fosse criada? Essa situação lembra a utilização do antraz como arma de guerra no contexto da sórdida guerra do Iraque. 

O que vem à mente nesse momento é o entendimento de que são fatos públicos a enormidade de atrocidades cometidas pelos Estados Unidos ao redor do mundo, há anos. Victoria Nuland, diplomata dos EUA e integrante do governo Biden, inclusive, já confirmou que o Império tem farta produção de biotecnologia na Ucrânia e em outros países. Trata-se de área que a família Biden conhece plenamente. Mais uma pergunta. Então, qual nação teria interesse por produção de armas biológicas com ajuda de inteligência artificial? Não é difícil imaginar. Por enquanto, nós que estamos de fora desse processo criativo somente sabemos que os chats GPTs da vida podem criar bons textos e imagens se bem forem instruídos. Mais cedo ou mais tarde as respostas aparecerão.

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