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Francisco Calmon

Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

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Lula é virtualmente o novo presidente do Brasil

Só não podemos fazer marola. Devemos, sim, fazer o mutirão da caça ao voto

Lula, Guilherme Boulos e Fernando Haddad (Foto: Reprodução/Twitter/Guilherme Boulos)
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Com 50% de rejeição e 6 ou 4 pontos (53 a 47 ou 52 a 48 dos votos válidos) de diferença não há possibilidade de virada em favor do genocida-pedófilo.

Os resultados na América do Sul em favor dos candidatos progressistas têm sido apertados, no Brasil não será diferente, contudo, será com boa margem de 4 a até 6 pontos de vantagem, predigo. Estou fazendo esse vaticínio no dia 20 de outubro de 2022.

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Só não podemos fazer marola. Devemos, sim, fazer o mutirão da caça ao voto.

A militância de esquerda é historicamente gigante na reta final de eleições, imbatível na garra e disposição de vencer. 

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Um pouco de cautela com as pesquisas, porque como erraram, fora da margem, na estimativa dos votos do Bolsonaro no primeiro turno, podem ter alterado a metodologia, mas sem garantia também. Inclusive, porque mal terminou de ser “explicado” o erro, já havia um estatístico, comentarista da Globo News, Mauro Paulino, afirmando que era possível a virada, aí, na ocasião, não era previsão técnica, mas pitonismo, deu uma de oráculo tendencioso.

Há muita corrupção nestas eleições, muito medo de prisão, muitos interesses escusos, muita tremedeira das instituições, haja vista a decisão esdrúxula do presidente do STF, Alexandre de de Moraes, em relação ao uso de um vídeo público, de interesse social, do Bolsonaro em relação às meninas, 14/15 anos, venezuelanas.

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O TSE pode e deve impedir as ilações, não pode é impedir que um fato público seja publicizado nas campanhas, como este descrito acima, assim como o da inclinação ao canibalismo, ao dizer que queria jantar o índio que estava sendo cozinhado.  

Na íntegra: "Morreu o índio e eles estão cozinhando, eles cozinham o índio, é a cultura deles. Cozinha por dois três dias, e come com banana. Daí eu queria ver o índio sendo cozinhado, e um cara falou, 'se for ver, tem que comer', daí eu disse, eu como", declarou Bolsonaro.

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Nesse caso, como no das venezuelanas, primeiro, ele mente e calunia, desta feita, a tribo indígena, como canibal, e, segundo, se declara potencialmente canibal.

O TSE tem que agir tecnicamente, e não na tática compensatória do morde e assopra, para parecer imparcial, e tomar as decisões em tempo hábil do direito não virar fumaça, não ser mais exequível.

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A ala jurídica da campanha do Lula está ágil, o TSE melhorou o tempo de resposta, ocorre que, como já assinalamos em outros artigos, o estrago de uma fakenews já está feito quando o TSE determina a sua suspensão, mas não é acompanhada de punição imediata e mais pesada quando reincidente. Daí, a campanha do genocida-canibal-pedófilo, continuar a usar esse desmoralizante método de propagar mentiras. 

A ala de comunicação de Lula vem fazendo esforço para usar os instrumentos digitais, contudo, ainda não se observa o uso concomitante da forma analógica com a digital. Exemplificando: Lula faz comícios, caminhadas, mas não faz em tempo real a transmissão, via redes sociais, desses eventos, assim como produz poucas lives e podcast, até mesmo para amplificar esses eventos.    

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Onde o bolsonarismo coloca as mãos ou os pés, tem assédio, estupro, maldades e mentiras a roldo; lembremos o caso dos ex-presidente e diretores da Caixa Econômica, examinem o passado e os delírios da Damares, vejam a mente pervertida do Bolsonaro, no caso das meninas venezuelanas, não apenas sentiu “um clima”, como as injuriou e difamou ao tornar público a sua insinuação de que elas estavam bem vestidinhas, arrumadinhas, num sábado,  para fazer programa, e quando exclamou que eram venezuelanas, mostrou a sua xenofobia à Venezuela.

O bolsonarismo é a política de terras arrasadas às conquistas dos trabalhadores e aposentados, conforme Paulo Guedes, ministro da economia, já anunciou um projeto para após as eleições: o salário mínimo e os benefícios previdenciários serão reajustados abaixo da inflação, reduzindo ainda mais o poder de compra e a qualidade de vida dos brasileiros.

Vamos enfatizar mais uma vez, esta eleição é plebiscitária: ou retomamos a construção da democracia ou o bolsonarismo vai implantar uma ditadura, a de pior tipo, pois terá domínio de todos os três poderes republicamos, mais a PGR, as forças armadas e suas milícias, não restando à sociedade civil aonde recorrer.

Nós que fizemos parte da histórica geração 68, que combateu a ditadura militar, podemos, com a nossa história e com as marcas no corpo e na alma, alertar: que cada um faça a sua parte, pois não haverá outra oportunidade, é tudo ou nada: fascismo ou democracia. 

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