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Eduardo Guimarães

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Medo de Lula toma evento bolsonarista

Para Eduardo Guimarães, o bolsonarismo sentiu o golpe. "E os militares parecem cada vez menos dispostos a embarcar nessa aventura"

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Adriano Machado)
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Por Eduardo Guimarães 

CPAC é um encontro anual de extremistas de direita organizado por Eduardo Bolsonaro. Neste ano, o evento foi de paranoias absurdas, como o medo de Lula não querer sair do poder se for eleito, a medo de fantasmas reais,  como a vitória provável dele nas eleições de 2022.  

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Sem o clima de euforia da estreia, em 2019, a terceira edição do congresso foi marcada pelo temor sobre volta do PT ao poder, uma possibilidade  real; mas, também, houve temores absurdos. 

Bolsonaro apareceu de surpresa no evento e, obviamente, discursou -- ele adora o som da própria voz. Na fala, repisou uma tese maluca, de que "se Lula voltar ao poder, não sairá nunca mais". Não é a primeira vez que ele inventa algo assim. Em 2021, disse a mesma coisa. 

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A fala destrambelhada mostra por que Bolsonaro está levando uma surra eleitoral tão grande de Lula, pois o ex-presidente já deu provas de seu apreço pela democracia e pela alternância no poder. 

Em setembro de 2009, Lula tinha uma popularidade altíssima. O Ibope indicava que 81% dos entrevistados aprovavam a forma como o país estava sendo administrado e 17% desaprovam. Porém, o popularíssimo presidente da República rejeitou peremptoriamente inúmeros pedidos para aprovar um terceiro mandato no Congresso, como fez FHC pelo seu segundo mandato. 

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Mas a loucura não ficou só nisso. Bolsonaro também garantiu que querem dar um golpe nele para tirá-lo do poder. Essa fala tem alguma verdade. Lula prometeu dar um golpe nele em outubro deste ano: um golpe nas urnas, vencendo a eleição. 

Seja como for, o bolsonarismo sentiu o golpe. Bolsonaro pagou mico no encontro com Joe Biden, que o deixou no vácuo ao pedir ajuda do império para salvá-lo do malvado Lulão, a ONU o chamou de golpista pela enésima vez, o The New York Times também o chamou de golpista...

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E os militares parecem cada vez menos dispostos a embarcar nessa aventura. Claro que alguns policiais desesperados e mal-pagos podem cair na conversa do picareta que desgoverna o país, mas serão enquadrados.

Tchau, nazi!

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