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Fernando Lavieri

Jornalista, com passagens pela IstoÉ e revista Caros Amigos

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Nas mãos de Putin

A Ucrânia não pode vencer a Rússia de forma alguma. Após dois anos de conflito essa afirmação está amplamente comprovada

Sputnik/Grigory Sysoyev/Pool via REUTERS (Foto: Putin no Clube de Discussão Valdai 5/10/2023)
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Hoje, 24 de fevereiro de 2024, a guerra da Ucrânia completa dois anos de duração. E o conflito está como sempre esteve, nas mãos de Vladimir Putin. O presidente russo e o seu exército tem controle absoluto da situação. Nesse momento em que o mundo discute o genocídio palestino perpetrado por Israel e o fato de os EUA ter colocado o pé no freio em relação ao “financiamento” da Ucrânia, a nitidez sobre o teatro de operações é perfeita. Observação: As aspas apareceram porque não há financiamento direto a Ucrânia, mas, sim, as empresa estadunidenses que atuam nesse país no contexto bélico 

Chegou o momento de os ucranianos perceberem o tamanho do erro que cometeram ao abdicar de sua soberania. É necessário aprender com a história, não houve ação militar em que os EUA estiveram envolvidos que não tenha sido em prol de seus próprios interesses. Isso ocorre também na Ucrânia. 

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Vamos relembrar. Muito antes da intensa crise na Praça Maidan, em 2014, quando a Otan e, por conseguinte, o ocidente, já desrespeitavam  todos os limites de civilidade com a população rusófona na Ucrânia, o presidente Putin e sua chancelaria advertiram o aos navegantes irresponsáveis que não seria mais aceitável agressão alguma aos seus cidadãos do outro lado da fronteira. Foi o que aconteceu. Putin deixou tudo patente na recente entrevista a Tucker Carlson.

Hoje, dia 24 de fevereiro de 2024, os soldados russos berram a plenos pulmões aos seus adversários ucranianos: ‘entreguem-se agora e suas vidas serão poupadas’. A resposta quando negativa leva à morte imediata, simplesmente porque a diferença militar entre as nações é brutal. Há cerca de cinco soldados russos para cada militar ucraniano. Volodymyr Zelensky,  ao contrário do que diz os Estados Unidos, comete crime humanitário contra a sua própria população e as gerações futuras que terão de arcar com os inimagináveis custos da guerra. Como é possível que uma Nação em situação de conflito e sem perspectiva de vitória, se negue a dialogar no mais alto nível diplomático com o seu oponente? Como denunciou Sergey Lavrov, premie russo, em visita ao Brasil para a conferência de chanceleres do G20, que ocorreu no Rio de Janeiro. “Nós queremos dialogar, mas a Ucrânia se nega”, declarou ele. Mais: tal condição está expressa em lei. Um presidente que assina norma com essa obrigação terá de, mais cedo ou mais tarde, prestar contas a um tribunal de transição. Ucrânia tem apenas uma saída da guerra: negociar diplomaticamente a sua rendição com a Rússia. O envio de recursos financeiros ou materiais a Ucrânia não resolverá o problema, absolutamente. A negociação evidentemente depende dos EUA. Será que o Império pretende empurrar o mundo para uma guerra total?

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