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Rafael Primo

Rafael Primo é administrador, fundador da Aliança Progressista no Brasil, ativista político, defensor do desenvolvimento nacional.

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O suicídio econômico do antivacina

Num país que já erradicou doenças como poliomielite e sarampo, de maneira inacreditável em 2020 uma corrente começa a lançar a ideia de que vacina faz mal à saúde

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Um dos maiores avanços da medicina foi descobrir métodos que imunizem humanos contra doenças graves, que muitas vezes são mortais. Tratar doenças preventivamente é uma obsessão de médicos e cientistas desde sempre, e dessa forma chegamos às vacinas. Criar uma vacina demanda tempo, dinheiro, capacidade científica, cooperação global, muitas vezes quebras de patentes, superar interesses regionais e econômicos de grupos distintos, além é claro, de um pouco de sorte, visto que doenças devastadoras como HIV/AIDS ainda não tem imunização. 

Em 2020 a covid-19 chegou sem avisar, uma doença com capacidade de parar o planeta, matando pessoas, espalhando pânico, desafiando os sistemas de saúde do todo o mundo, e sobre tudo, aterrorizando os meios produtivos em todas as suas atividades, impactando a economia mundial. 

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Não há setor produtivo ou nação que não tenha sentido o golpe com as perdas trazidas pelo coronavírus em sua economia, que não tenha reduzido sua capacidade de produzir, que não tenha atrasado cronogramas de infraestrutura, e tudo isso por um simples motivo, a economia é feita de gente, e é justamente gente que o coronavírus mata. 

Num país que já erradicou doenças como poliomielite e sarampo, de maneira inacreditável em 2020 uma corrente começa a lançar a ideia que vacina faz mal à saúde, quando não uma ala de ideológicos de extrema direita propagam notícias que vacinas causam câncer, implantam chips, infectam com HIV, e tudo isso ao molho da xenofobia, desqualificando a vacina pela sua “nacionalidade”, mesmo que sejam feitas em consórcios globais. 

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Aos trancos e barrancos estamos vencendo um dos anos mais adversos de nossa história recente, com muitas mortes, muita dificuldade econômica decorrente de uma política equivocada de câmbio, a volta da "comoditização" da matriz econômica, perdas sucessivas nas bancas de negócios áreas de livre comércio, processo brutal de desindustrialização, política ambiental de 1920, e grande desconfiança jurídica e institucional formam o ambiente econômico mais hostil possível para qualquer país do mundo. Ataques à seguridade social, sabotagem aos mecanismos de proteção social, e uma política liberal aplicada de maneira atabalhoada, de tamanha ineficiência, que até mesmo os que a encomendaram, não suportam mais ver esse governo patinando, e dando quedas gigantescas na nação. 

Não se engane, a economia patinava antes da pandemia e se agravou profundamente neste ano. Um líder por essência tem como função primordial proteger seus liderados, um estadista tem por essência harmonizar o estado, um presidente tem por missão gerar prosperidade ao seu povo, e tudo que o presidente do Brasil deveria lutar incansavelmente para fazer chegar a todos seria a vacina, a única alternativa para a retomada de alguns setores da economia, sobretudo o setor de serviços. Mas ele insiste em lutar contra a sua boia salva-vidas, talvez por puro sadismo, talvez por ideologia, talvez por pura desconexão com a realidade, ou ainda, talvez por tudo isso. Se nesse momento precisamos de um líder, um estadista, um presidente eficiente, infelizmente nós temos Bolsonaro. 

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