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Antônio Carlos Silva

Coordenador da Corrente Sindical Nacional Causa Operária – Educadores em Luta e membro da direção nacional do PCO. Professor da rede pública do Estado de São Paulo.

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Pela vitória da Rússia contra o imperialismo

A luta do povo russo é a luta de todos os povos oprimidos contra a máquina de guerra dos EUA e da OTAN

Cidade de Severodonetsk (Foto: REUTERS/Oleksandr Ratushniak)
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Há cerca de um ano, poucos dias depois da Rússia iniciar suas operações militares na Ucrânia, realizamos atos em frente à Embaixada e Consulados russos no Brasil para hipotecar nossa irrestrita solidariedade à iniciativa, uma das mais importantes da luta dos povos oprimidos de todo mundo das últimas décadas, ao lado, da vitória espetacular do povo afegão contra poderosas tropas norte-americanas, da luta do povo iraquiano contra os mesmo invasores e da resistência do povo sírio contra a covarde ação para dividir o País em favor dos interesses dos grandes monopólios internacionais,

Em Nota, nós do PCO, afirmamos, sem qualquer dúvida:

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“O que temos aqui não é uma guerra da Rússia contra a Ucrânia, o que está acontecendo é um conflito entre uma nação ameaçada e o imperialismo mundial, onde a nação ucraniana entrou infelizmente como instrumento do imperialismo”

Desde o início da Operação Militar Especial para a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, iniciada em 24/3/22, após Moscou reconhecer a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e assinar um acordo de cooperação militar com os dois países, essa afirmação ficou, a cada dia, dada vez mais comprovada.

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Apesar de toda a gigantesca campanha do imperialismo e de sua venal imprensa internacional e no Brasil em defesa dos genocidas da OTAN e do apoio desses ao regime ultra reacionário, com ampla presença de nazistas de Zelensky e Cia., a luta libertadora das forças russas junto com as milícias populares das repúblicas do Donbass (que acabaram por aprovas sua anexação à Rússia) , não pode haver a menor sore a de dúvida de que a missão russa foi coroada de êxito ao conseguir parar o genocídio que estava sendo cometido contra os povos daquela região leste da Ucrânia, desde 2014, que levaram a um saldo de cerca de 15 mil mortos em nove anos.

A ação militar vem sendo vitoriosa também de que conteve, com a destruição da maior parte do poder ofensivo com o qual, o regime integrado pelos nazistas, ameaçavam a própria soberania e existência da Rússia como país. Ficou desmascarado que o governo de Vladimir Zelensky é mais do que um regime fantoche da OTAN e dos EUA, que se declara disposto a levar a guerra “até o último ucraniano” para defender os interesses dos poderosos monopólios norte-americanos que lucram com a guerra.

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Em apenas um ano, os EUA e seus aliados imperialistas despejaram mais de US$150 bilhões em armas, equipamentos, contratação de mercenários etc., armaram todo tipo de boicote possível contra a Rússia, mas estão perdendo a guerra.

Esse apoio – dezenas de vezes superior aos parcos recursos usados em todo o Mundo para combater a fome – é o motivo pelo qual Putin ainda não derrotou a Ucrânia completamente. Sob o tacão dos EUA, o imperialismo mundial atua de forma ativa e direta dentro da Ucrânia. Uma situação que está acelerando a crise econômica, política e social em todos esses países; que derrubou governos e está gerando uma crescente revolta da classe trabalhadora, forçada a pagar pela guerra que serve aos interesses de meia dúzia de monopólios.

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Os EUA e a OTAN são uma ameaça real à soberania nacional da Rússia e de todos os povos do Mundo, inclusive de seus aliados. Suas garras atuam não apenas na Ucrânia, mas atuam contra a soberania chinesa (Taiwan etc.), mantém o regime fascista dos sionistas contra os palestinos, organiza golpes de Estado na América Latina e em outras regiões e atua militarmente no Oriente e onde quer que considere devido.

Por isso mesmo é preciso celebrar que, um ano após a operação russa, o imperialismo esteja ainda mais enfraquecido. Seja pelas vitórias militares das forças que lutam pela liberdade contra o nazismo e a OTAN, seja pelo apoio popular crescente (apenas da campanha da reacionária) que a luta do povo russo desperta em todo mundo, seja pela crise que se aprofunda nos países que armam e financiam a Ucrânia, que batem recordes de inflação em quatro décadas e têm crescentes manifestações contra a guerra e contra seus governos, de fato, responsáveis por ela.

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O bloqueio imposto à Rússia, por exemplo, esta provocando um sofrimento muito maior nos países que o adoram, como a Alemanha, que esta semana reconheceu ter gasto mais de US$107 bilhões a mais em despensas com energia por ter sido forçada (pelos EUA) a deixar de importar gás e petróleo russo. Governos reacionários. E cresce a disposição de enfrentar o imperialismo e seus lacaios em todas as partes do Mundo, inclusive em nosso Continente.

Não há da parte dos russos, qualquer sina de recuo. Pelo contrário.

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No horizonte, um claro sinal do aprofundamento das contradições de todos os países oprimidos com os opressores imperialistas. Diante de sua crise histórica, o capitalismo, dominado pelos grandes monopólios e suas potências imperialistas, não têm outra alternativa que não seja atacar os interesses da maioria e, até mesmo, colocar em risco a sobrevivência de bilhões de seres humanos.

Para os explorados, não há o que fazer, para achar uma saída diante dessa situação, que não seja aprofundar a sua luta contra a dominação imperialista.

Também como apontava nossa nota, a uma não atrás, “Todas as lutas contra o imperialismo são lutas de libertação nacional. Todas as guerras contra o imperialismo ou países por eles controlados são guerras de libertação nacional”.

Por isso, uma vez mais, nos colocamos em apoio à Rússia e da sua guerra libertadora.

E bradamos, fora o imperialismo da Ucrânia!

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