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Virginia Berriel

Executiva Nacional da CUT

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Precisamos falar de esperança

"Precisamos falar de esperança porque é necessário combater o fascismo"

(Foto: Ricardo Stuckert)
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As nossas vidas, e as vidas de muita gente ao nosso redor, viraram do avesso, gritaram por todos os cantos, deixaram marcas de sofrimento e desolação. Fomos jogados no precipício, fomos ameaçados, atacados e perdemos tantos direitos... Perdemos nossos amigos, familiares e entes queridos. Foram quatro anos de completa escuridão, de medo e tortura permanentes. 

O país foi submetido à vergonha, submissão e espoliação. O povo brasileiro foi abandonado à própria sorte, chicoteado, xingado e humilhado.

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Os quatro anos de massacre pareciam não ter fim. Já não conseguíamos ver luz no tal fim do túnel, mas o mal também tem tempo de validade – precisa ser expurgado, extirpado, limpado, para que as energias boas e vindouras possam se instalar. É o que está acontecendo. Um mundo de perspectivas volta a clarear nossos horizontes, volta a fazer parte dos nossos dias.

Precisamos lembrar sempre e buscar formas de reparação. Perdemos cerca de 700 mil brasileiros para a pandemia da Covid-19, que foi tratada com deboche e descaso pelo atual e ainda mandatário da Nação. Nada vivido até esta pandemia pode ser pior que todas as vidas perdidas, pelo menos a metade delas asfixiadas pela gestão infame do governo da morte e seu ministro da saúde incompetente e capacho.

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Perdemos a nossa alegria e um pouco da dignidade que, bravamente, insistiu em nos dizer o tempo todo sobre resistência e luta. Estamos vivos graças a nossa resistência e esperança. 

Pode até parecer um exagero, bobagem ou pieguice esse olhar aos acontecimentos vividos nesses últimos quatro anos, melhor, desde o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. Mas não é. É necessário expulsar o sofrimento e a dor e permitir alegria e leveza.

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É certo que precisamos falar de esperança, de alegria, de vida... Mesmo com o país dividido, com milhares de brasileiros delirando por aí. Parte dos bolsonaristas entraram num delírio coletivo perigoso e tantos outros passaram a cometer crimes. O que aconteceu no dia 12 de dezembro, em Brasília, é a resposta contundente de que falta o cumprimento de medidas judiciais e a punição devida a essas pessoas que ocupam a frente de quartéis, do Ministério do Exército, no caso do Rio de Janeiro, bancados não se sabe por quem, mas imaginamos... 

Na capital federal, atearam fogo em cinco ônibus e vários carros, além de terem tentado invadir e depredar o prédio da Polícia Federal e outros prédios. É assustador saber que naquele fatídico dia aconteceu a diplomação do presidente Lula. Bolsonaristas tacaram fogo e terror,  cerceando o direito da população, e nenhum arruaceiro criminoso foi detido. Os delitos foram cometidos a céu aberto, de forma escancarada e sob a complacência das polícias e do governo de Brasília.

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Precisamos falar de esperança porque é necessário combater o fascismo. Temos fascistas e até nazifascistas agindo escancaradamente no país contra a nossa Democracia. O fascismo é um inimigo real que carece de ser destruído. Como diz um amigo: “fogo no fascismo”.

Como precisamos falar de esperança porque sobrevivemos à barbárie e aos desmandos, falamos também de gratidão. Gratidão pela vida, pelo respeito àqueles que não desistiram, pela vitória do presidente Lula. Agora estamos atentos, à espera das mudanças, mas elas só acontecerão através da nossa permanente vigilância, cobrança. E será necessário permanecermos mobilizados, nas ruas e na luta. 

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A esperança consiste muito, e de forma decisiva, no combate à fome dos mais de 33 milhões de brasileiros desvalidos e violados. Eles são prioridade para o presidente Lula e precisam ser para cada um de nós. A esperança e amor em abundância combatem o mal, o ódio, a mentira e regeneram.

Falar de esperança é libertar os povos indígenas e quilombolas das invasões e do massacre, deixá-los viver livremente em suas terras demarcadas, pois são eles que garantem a preservação e sustentabilidade do meio ambiente.

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Precisamos, sim, falar de esperança com o coração, para resgatar não apenas o desejo de mudança, mas também de reparação. Reparar a dor e transformá-la em alegria, em libertação, em amor.

Precisamos acreditar e esperançar esse tempo que inspira avanço e abundância.

Virginia Berriel

Jornalista JP22913RJ

Executiva Nacional da CUT

Direção do Sinttel Rio 

Direção do Sindicato dos Jornalistas 

Profissionais do Município do Rio de Janeiro

Membra do MHuD Movimento Humanos Direitos 

Conselheira do CNDH Conselho Nacional dos Direitos Humanos

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